Juan Ayuso não tem medo. Aos 20 anos, já esteve no pódio da Volta à Espanha e é claro que vai correr riscos nas últimas etapas de montanha para tentar melhorar o seu atual quarto lugar:
"Já consegui o pódio no ano passado e este ano vejo-me mais perto do primeiro, mais sólido na corrida e que estou a dar um passo em frente. É por isso que se tiver de arriscar o meu quarto lugar ao tentar, vou fazê-lo, mesmo que acabe em quinto mais tarde ou em sexto. Isso não seria o fim do mundo, prefiro que aconteça do que não tentar e depois pensar no que teria acontecido."
Quanto à força da equipa do Jumbo-Visma, garante que vê Sepp Kuss como muito forte e que acredita que ele se vai dar bem com Primoz Roglic e Jonas Vingegaard.
"É difícil para mim acreditar que vai haver problemas entre eles e vejo como lógico que Vingegaard e Roglic gostariam que um colega de equipa que os ajudou a ganhar o GIro d'Italia eo Tour de France este ano, ganhasse."
O mais curioso foi a forma como descreveu a marcação a ferro a que está a ser sujeito por Primoz Roglic: "Paro para urinar e tenho-o atrás de mim".
🇪🇸 Juan Ayuso 🗣️ "In 2022 I reached the podium, but right now I'm closer to the leader (Kuss). I feel I made a step forward this year. That's the reason I have to go for it. It wouldn't be the end of the world to end 6th. I want to attack." #LaVuelta23 (Ciclo21, 📸 Cor Vos)
