Paul Magnier está pronto para a estreia como profissional. Depois de competir em 2023 com a equipa continental Trinity Racing, o ciclista francês assinou um contrato de três anos com a Soudal - Quick-Step. Apesar da mononucleose, o primeiro ano de sub-23 conseguiu ser um bom ano, com o segundo lugar na última etapa do Tour du Limousin e a medalha de bronze no Campeonato da Europa de sub-23.
"Os meus contactos com a Soudal remontam ao meu segundo ano de júnior", explica Magnier ao Directvelo. "Depois fiz estágios com eles em dezembro e janeiro. Mas não assinei logo, porque tinha dúvidas entre a equipa de desenvolvimento e o World Tour. Depois fiquei doente e isso atrasou tudo. Disse a mim próprio que iria fazer um ano de desenvolvimento, depois dois anos de World Tour, mas finalmente pensei que podia ir diretamente para o World Tour."
"Foi a única equipa que continuou a confiar em mim durante a minha mononucleose. Todas as semanas recebia um telefonema ou uma mensagem de Alaphilippe. Isso aqueceu-me o coração e senti que confiavam em mim e que, apesar do início de época medíocre que tive, queriam continuar a contratar-me. Ele teve um papel importante na minha escolha".
Magnier fez um estágio na equipa belga que lhe permitiu conhecer os outros ciclistas e a organização interna da equipa. "Adoro quando tudo é linear, quando tudo é profissional e durante o meu estágio vi que era exatamente assim e posso contar com a experiência de toda a equipa, do pessoal", acrescenta. "Eles sabem como ganhar grandes corridas. É realmente uma honra juntar-me a esta equipa, que tem uma grande história no ciclismo."