Perfis e percurso da Volta à Romandia 2025

Ciclismo
sexta-feira, 25 abril 2025 a 13:30
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A Volta à Romandia marca o encerramento da temporada de corridas por etapas na primavera e é tradicionalmente a última oportunidade de afinar a forma antes da Volta a Itália. Este ano, a prova suíça volta a apresentar um percurso variado e exigente, com dois contrarrelógios e várias etapas montanhosas capazes de testar ao limite os candidatos à classificação geral. Analisamos o perfil de cada jornada:

Prólogo: Saint-Imier – Saint-Imier (3,4 km)

A corrida arranca com um curto, mas explosivo contrarrelógio. São apenas 3,4 quilómetros, mas o percurso inclui uma subida inicial, sete curvas técnicas e uma descida rápida até à meta. Um esforço quase integral em zona vermelha, onde a técnica pode ser tão importante quanto a potência.
Prólogo: Saint-Imier - Saint-Imier, 3,4 quilómetros
Prólogo: Saint-Imier - Saint-Imier, 3,4 quilómetros

Etapa 1: Münchenstein – Friburgo (194,6 km)

Um dos dias mais imprevisíveis da temporada. Após um início com uma subida a 10%, o percurso acumula várias colinas curtas e bastante inclinadas, com destaque para uma subida de 3 km a 12% ainda na primeira metade. Os últimos 75 quilómetros são mais suaves, mas terminam com uma rampa a 9% no último quilómetro em Friburgo, ideal para puncheurs ou ataques de última hora.
Etapa 1: Münchenstein - Friburgo, 194,6 quilómetros
Etapa 1: Münchenstein - Friburgo, 194,6 quilómetros

Etapa 2: Bevaix – Saint-Aubin-Sauges (156,9 km)

Etapa marcada por subidas longas e íngremes logo no início, com destaque para 7 km a 7,7% e 9,8 km a 5,4%. O final não é menos desafiante, com uma passagem pelo explosivo Chaumont (3,2 km a 11,4%) a 48 km do fim, seguida de uma longa descida e parte plana. Boa oportunidade para trepadores testarem as pernas.
Etapa 2: Bevaix - Saint-Aubin-Sauges, 156,9 quilómetros
Etapa 2: Bevaix - Saint-Aubin-Sauges, 156,9 quilómetros

Etapa 3: Cossonay – Cossonay (183 km)

O dia mais “acessível” da prova em termos de altimetria, mas ainda assim traiçoeiro. Subidas rolantes marcam o dia, com destaque para o Col de Mollendruz (14 km a 3,5%) a 40 km da meta. A chegada em Cossonay, com 2,2 km a 5,7%, poderá juntar sprinters resistentes, puncheurs e trepadores num sprint selectivo.
Etapa 3: Cossonay - Cossonay, 183 quilómetros
Etapa 3: Cossonay - Cossonay, 183 quilómetros

Etapa 4: Sion – Thyon 2000 (128,3 km)

A etapa-rainha da Volta à Romandia. São 4.100 metros de desnível acumulado num curto percurso, com várias subidas exigentes antes do grande final em altitude: a mítica subida até Thyon 2000 — 20,2 km a 7%, com consistência, altitude e dureza constantes. Um autêntico teste de resistência e o ponto decisivo para a classificação geral.
Etapa 4: Sion - Thyon 2000, 128,3 quilómetros
Etapa 4: Sion - Thyon 2000, 128,3 quilómetros

Etapa 5: Contrarrelógio individual Genève – Genève (16,9 km)

A corrida encerra com um contrarrelógio mais longo e igualmente técnico. Apesar de ter zonas planas, inclui uma subida de 3 km a 4%, e um início com curvas apertadas e zonas técnicas. Com quase 17 km, será um teste completo e decisivo para as posições finais na geral.
Etapa 5 (CRI): Genève - Genève, 16,9 quilómetros
Etapa 5 (CRI): Genève - Genève, 16,9 quilómetros

Conclusão

A Volta à Romandia de 2025 apresenta um percurso equilibrado, mas duro, que obrigará os candidatos ao Giro a mostrar desde já a sua melhor forma. Com alta montanha, contrarrelógios técnicos e dias ideais para movimentações táticas, é uma corrida que raramente se vence por acaso.
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