Perfis e percursos da Volta a Burgos 2025

Ciclismo
sexta-feira, 01 agosto 2025 a 13:47
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De 5 a 9 de agosto disputa-se aquela que é, potencialmente, a mais importante corrida de preparação para a Volta a Espanha. A Volta a Burgos leva os ciclistas por terrenos acidentados e montanhosos, ideais para afinar a forma antes da última Grande Volta da temporada, ao mesmo tempo que lhes permite adaptarem-se às condições climatéricas típicas da região.
Perfil das etapas
A corrida começa, como habitualmente, com uma chegada em Burgos, num final explosivo que se adapta a vários perfis de ciclistas e que pode sempre trazer surpresas. A primeira etapa é a mais longa da prova, partindo de Olmillos de Sasamón, num dia maioritariamente rolante.
Embora o percurso inicial não apresente muitas dificuldades, a última hora de corrida será marcada por colinas que elevarão o ritmo e tornarão uma seleção do grupo inevitável. A luta pelo posicionamento na aproximação à subida final será intensa, em estradas ondulantes e exigentes.
O icónico final junto ao castelo de Burgos consiste numa rampa de cerca de 900 metros a 5% de inclinação média, com pendentes máximas bem superiores. O desfecho poderá surgir de um sprint entre puncheurs e candidatos à geral, mas um ataque tardio também tem boas hipóteses de sucesso, como já aconteceu no passado
Etapa 1: Olmillos de Sasamón - Burgos (Castillo), 204,6 quilómetros
Etapa 1: Olmillos de Sasamón - Burgos (Castillo), 204,6 quilómetros
A segunda etapa é claramente a mais favorável aos sprinters, sendo difícil imaginar que não termine num sprint em pelotão compacto. O percurso leva o pelotão pelo noroeste de Espanha, num dia longo mas sem grandes dificuldades.
A partida será em Cilleruelo de Abajo e a chegada em Buniel, com algumas colinas espalhadas pelo percurso, mas com um final plano e até ligeiramente descendente, que promete favorecer os velocistas.
Etapa 2: Cillereuelo de Abajo - Buniel, 161,6 quilómetros
Etapa 2: Cillereuelo de Abajo - Buniel, 161,6 quilómetros
A terceira etapa da corrida apresenta um desafio difícil de controlar ou prever. Os organizadores desenharam um dia de montanha exigente, mas com as principais subidas distantes da meta, abrindo espaço para cenários de corrida imprevisíveis.
A partida dá-se no Monasterio de San Pedro de Cardeña, com estradas maioritariamente planas na primeira metade. No entanto, o terreno muda no último terço da etapa, onde os ciclistas enfrentarão três subidas curtas mas íngremes nos últimos 55 quilómetros, aumentando a fadiga e preparando o terreno para eventuais ataques.
O ponto chave do dia será o Puerto de Orduña, com 8,1 km a 7,3%, cujo topo surge a 22 km da meta. É uma subida dura, capaz de criar diferenças, mas seguida por uma curta descida e depois uma longa secção plana, onde se poderá reorganizar uma perseguição. O final em Valpuesta inclui ainda uma rampa curta e exigente, prometendo um desfecho táctico e imprevisível.
Etapa 3: Mosteiro de San Pedro de Cardenña - Valpuesta, 184,8 quilómetros
Etapa 3: Mosteiro de San Pedro de Cardenña - Valpuesta, 184,8 quilómetros
A quarta etapa é um dia montanhoso e de difícil leitura, com 162 quilómetros entre Doña Santos e Regumiel de la Sierra. O percurso favorece uma fuga bem sucedida, já que será complicado para o pelotão controlar e não haverá um favorito claro para a vitória.
O início apresenta várias subidas curtas, ideais para os roladores e especialistas em clássicas tentarem fazer diferenças. Mais adiante o pelotão enfrentará algumas rampas explosivas, incluindo uma subida de 4 km a 5% que termina a menos de 15 km da meta, seguida de outra de 1,5 km a 6,3%, cujo topo surge a 10,8 km do final.
Após uma curta descida, restam cerca de 5 km planos até à chegada, onde ainda poderá haver um pequeno sprint de grupo, caso as equipas consigam manter a corrida controlada.
Etapa 4: Doña Santos - Regumiel de la Sierra, 162,7 quilómetros
Etapa 4: Doña Santos - Regumiel de la Sierra, 162,7 quilómetros
A corrida termina no icónico topo das Lagunas de Neila, um nome inseparável da Volta a Burgos, tal como outras subidas lendárias estão ligadas às suas corridas. A etapa final tem apenas 138 quilómetros, com um início plano que rapidamente leva os ciclistas aos desafios decisivos do dia.
Apesar da distância reduzida, o percurso é exigente e inclui uma dificuldade significativa antes da subida final: a 22 quilómetros da meta, os corredores enfrentam uma rampa de 3,3 km com média próxima de 10%, seguida de uma descida directa para o inicio da ascensão decisiva.
A subida para Lagunas de Neila tem cerca de 11 km, mas só serão contabilizados os últimos 6,4 km para o prémio de montanha. Com uma pendente média superior a 9% e rampas que todos os anos provocam grandes diferenças, será um dia para trepadores puros e, muito provavelmente, o momento em que a classificação geral ficará decidida.
Etapa 5: Quintana del Pidio - Lagunas de Neila, 138,3 quilómetros
Etapa 5: Quintana del Pidio - Lagunas de Neila, 138,3 quilómetros
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