Primoz Roglic apresentou-se na Grande Partenza da Volta à Itália 2025, na Albânia, com o seu habitual ar sereno e pragmático. O líder da
Red Bull - BORA - hansgrohe chega à Corsa Rosa com o claro objetivo de repetir o triunfo de 2023, mas sem entrar em jogos de pressão ou previsões ambiciosas. Durante a conferência de imprensa que antecedeu a corrida, manteve-se reservado quanto à leitura do percurso e aos seus rivais directos.
"No final do dia, na corrida, não importa onde se começa, o objetivo é sempre o mesmo: dar o nosso melhor. Isto é uma prova de três semanas, por isso tentamos sempre chegar ao fim sem problemas desnecessários", afirmou Roglic, ladeado por outros nomes de peso como Tom Pidcock, Wout van Aert, Juan Ayuso, Richard Carapaz, Egan Bernal e Giulio Ciccone, todos presentes no painel.
O esloveno de 35 anos regressa ao Giro depois da vitória de há dois anos, alcançada com uma exibição decisiva na última semana. Este ano, embora os quilómetros de contrarrelógio estejam concentrados mais cedo, o desfecho da corrida volta a desenhar-se nas etapas alpinas da terceira semana, onde Roglic terá de estar ao mais alto nível nas subidas.
Questionado sobre os seus principais adversários, o esloveno recusou apontar nomes: "Viram-nos aqui e não são só estes. Todos são perigosos. Seria injusto destacar um. Espero poder lutar com eles e que tenhamos um grande espetáculo."
Apesar do tom descontraído, não houve hesitação quanto à confiança no seu estado de forma. "Dez (em dez ed.)... O que deve ser suficientemente bom para ganhar o Giro, obviamente. Mas nunca se sabe. Talvez alguém esteja a 15. Nesse caso, não chega!", brincou, com um sorriso.