Quintana abraça papel de mentor e sonha com nova vitória de etapa no Giro

Ciclismo
terça-feira, 13 maio 2025 a 11:30
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Nairo Quintana, vencedor da Volta à Itália em 2014 e segundo classificado em 2017, sabe como vencer a Camisola Rosa. Regressou à prova no ano passado, e apesar de ainda distante do seu melhor nível competitivo, esteve perto de vencer uma etapa, sendo travado apenas por um ataque fulminante de Tadej Pogacar, e concluiu a prova no top 20 da classificação geral.
Este ano, o plano volta a ser semelhante. O colombiano está concentrado em procurar uma vitória de etapa e em apoiar o compatriota Einer Rubio, atual líder da Movistar Team, nas fases decisivas da corrida.
Em entrevista ao AS, durante o dia de descanso que marcou a transição dos ciclistas da Albânia para Itália, Quintana confirmou os objetivos delineados antes da partida.
"Sim, a minha abordagem é ir por etapas. Para mim, há dias interessantes, onde pode surgir uma fuga e eu posso estar lá para disputar. O trabalho de equipa vai ser muito importante para levar o Einer para a frente e conseguir um bom resultado no final."
Quintana sublinha que o grande foco da equipa espanhola nesta edição da Corsa Rosa passa por aproveitar as oportunidades e conquistar uma etapa, sendo realista em relação à classificação geral.
"A ideia é procurar oportunidades para conseguir uma vitória de etapa para a equipa. Sabemos que a geral é bastante complicada, tal como estar no pódio. Vamos ver como o Einer se comporta dia após dia. Temos de estar perto dele nas chegadas seletivas e também participar em fugas nas etapas de montanha."
O colombiano destaca ainda a importância de colegas como Jefferson Cepeda e Davide Formolo, ambos com capacidade para desempenhar um papel fundamental nas etapas mais duras.
"Temos o Cepeda, o Formolo, cuja força conhecemos muito bem. Vamos para a guerra, aproveitando o facto de não termos o grande objetivo de ganhar o Giro, porque estamos conscientes de que haverá rivais muito superiores a nós na classificação geral."
Em termos individuais, Quintana não sente pressão nem obrigações rígidas. "Estou a viver o dia a dia, a fazer um trabalho geral que é válido e importante para a equipa. O tempo o dirá, tal como o meu corpo e a minha cabeça."
A viver a sua 21.ª participação numa Grande Volta, o colombiano mantém o entusiasmo e a paixão pela competição, mesmo com um papel mais coletivo.
"Não, eu vivo no presente. Tudo o que acontece é para mim um grande prémio, uma alegria. Agora estou a começar a minha 21.ª grande digressão e estou a fazê-la com o mesmo entusiasmo de quando fiz a primeira. O mesmo nervosismo, aquele formigueiro no estômago. É emocionante. Pude aproveitar alguns anos bons, fazer muito bem, e agora tento transmitir os meus conhecimentos, para além de continuar a divertir-me."
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