Com
Remco Evenepoel a entrar na disputa pela vitória à geral na
Volta a França pela primeira vez na sua carreira, a equipa em torno do belga poderá ter um papel fundamental. Como tal, o próprio Evenepoel está a pressionar para que
Julian Alaphilippe se junte a ele na Grande Partida em Florença;
"O Giro dele foi excepcional. Há muito tempo que não o víamos a este nível. Estou muito contente por o ver assim, por o ver divertir-se e obter resultados" disse o líder da
Soudal - Quick-Step numa videochamada pré-Criterium du Dauphine com vários meios de comunicação social, embora insista que deixará o alinhamento final para quem de direito.
"Nunca o faço, apenas dou algumas das minhas ideias e conselhos. Mas é sempre a equipa e os próprios ciclistas que fazem a escolha", sublinha o campeão do mundo de contrarrelógio, evitando envolver-se demasiado no processo de seleção dos que o rodearão em França. "Já tive problemas suficientes com a minha lesão. Será feita a seleção depois do Criterium du Dauphiné e da Volta à Suiça (9 a 16 de junho) e penso que o alinhamento final será conhecido depois da Volta à Suiça", avalia Evenepoel.
A acreditar no chefe da equipa da Soudal - Quick-Step, Patrick Lefevere, Alaphilippe poderá estar ocupado nas próximas semanas, uma vez que o controverso chefe da equipa belga escreveu na sua mais recente coluna no Het Nieuwsblad que gostaria de conversar com o francês após o sucesso e o ressurgimento do antigo campeão mundial na Volta a Itália.
"Quero esclarecer as coisas a nível pessoal e profissional. O Julian está na nossa equipa desde os dezassete anos", explicou Lefevere. "Não lhe vou chamar filho, mas isso também não faz grande diferença. O que aconteceu aconteceu. Eu disse o que disse. Mas quero certificar-me de que nenhuma duvida ficará nas nossas cabeças."