Rémi Cavagna bate com a porta e deixa a Movistar quando ainda tinha contrato para 2025

Rémi Cavagna assinou pela equipa espanhola da Movistar Team no inverno de 2023 e apesar de ainda ter contrato até ao final da temporada de 2025, decidiu bater com a porta e deixar a equipa de Unzué já no final desta época, não cumprindo o ano de contrato que resta.

De acordo com AS, a equipa espanhola e Cavagna terminaram a sua tumultuosa relação e Cavagna irá provavelmente para uma equipa do seu país natal, sendo a Groupama - FDJ a equipa mais bem posicionada para o contratar.

Rémi Cavagna chegou à Movistar Team para se tornar uma referência na equipa espanhola para os contrarrelógios. Como especialista, esperavam-se bons resultados do bicampeão francês de contrarrelógio, mas não apresentou um único bom resultado em 2024, acabando por ficar fora da seleção do seu país para o Campeonato do Mundo de Zurique. Cavagna já tinha criticado a equipa espanhola publicamente este ano, falando de forma depreciativa da equipa ( só falavam espanhol, recursos, bicicletas de ITT...), pelo que este desfecho não é de todo uma surpresa.

Isto abrirá uma lacuna no plantel da Movistar Team, que continua a fazer as suas contratações para 2025. Já anunciados estão Orluis Aular, Diego Pescador e Natnael Tesfatsion e de um sensacional Pablo Castrillo. A equipa espanhola não tem um grande especialista em contrarrelógios que lhe permita sonhar com vitórias nessa especialidade, pois embora Nelson Oliveira continue a ser uma referencia, a idade já começa a pesar e não tem a força para bater esta nova era de jovens rápidos, fortes e talentosos.

Para a Movistar resta-lhe manter as esperanças em Iván Romeo, que acabou de ganhar o campeonato do mundo de sub-23 em Zurique. Romeo é um ciclista com um potencial enorme, sendo agora necessário dar-lhe as condições ideais para que se possa desenvolver e tornar um especialista de referencia.

Leia também

Marc Reef, DD da Visma, sobre o cancelamento da Tre Valli Varesine: "Já não se via o asfalto e as tampas dos esgotos estavam a saltar"

Brodie Chapman, da Lidl-Trek, critica a organização da prova feminina após o cancelamento da prova masculina da Tre Valli Varesine