A etapa que todas as equipas temiam desde a apresentação do percurso no inverno passado está aqui. A nona etapa nos arredores de Troyes pode abalar a classificação geral e é por isso que todas as equipas consideradas favoritas tentaram preparar-se para o dia da melhor forma possível. No entanto, o diretor da Team Visma | Lease a Bike,
Richard Plugge, ainda não tem a certeza se esta etapa tem lugar na Grande Boucle.
"Uma etapa como esta não pertence ao Tour", confidencia Plugge ao
WielerFlits. "Concordo com o Patrick Lefevere. Por que razão se traria de volta o factor azar ao Tour com uma etapa de gravilha? Penso que o Tour é capaz de criar etapas fantásticas, por isso não precisamos desta etapa de gravilha."
Ninguém gosta da etapa da gravilha e o coro de vozes aumenta
"São aquelas faixas de cascalho entre as vinhas. Há aquelas pedras muito afiadas. Pergunto-me porque é que as quereria meter no percurso. Não há necessidade. Parece que somos o único desporto que tem sempre de voltar atrás no tempo, em vez de inovar. Ao mesmo tempo, temos de nos preparar, e foi isso que fazemos. Estamos totalmente preparados para prevenir ou resolver tudo, se alguma coisa acontecer. Mas se alguém dos quatro ou cinco primeiros furar um pneu, para que é que estamos a fazer isto tudo?"
Plugge não acha que a etapa de gravilha em Troyes seja totalmente comparável a uma etapa de empedrado. "Normalmente, não se tem um furo num pneu tão rapidamente em paralelepípedos. É algo que é "normal". Por outro lado, uma etapa de paralelepípedos como esta não é frequente no Tour, já lá vão dois anos. A gravilha é divertida para os amadores, há granfondos muito bons por aí. Mas vamos limitar-nos ao asfalto, neste desporto. Já é suficientemente difícil. O asfalto aqui também nem sempre está em óptimas condições. Os ciclistas caem regularmente por causa disso. Por isso, vamos ter em mente a segurança".