Romain Bardet pendura a bicicleta e fala de Remco Evenepoel: "O que gosto no Remco é que ele é 'ele próprio', aberto e normal"

Ciclismo
quinta-feira, 15 maio 2025 a 10:10
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À medida que a primeira metade da década de 2020 se aproxima do seu final, um a um os protagonistas da última década vão pendurando a bicicleta, encerrando um capítulo marcado por rivalidades intensas e momentos memoráveis. Entre eles está Romain Bardet, que anunciou que o Critérium du Dauphiné - a disputar-se dentro de semanas - será a última corrida da sua carreira.
Vice-campeão da Volta a França em 2016, Bardet travou as suas principais batalhas com nomes como Chris Froome (que também poderá retirar-se no final desta temporada), Nairo Quintana e o compatriota Thibaut Pinot, que disse adeus ao pelotão no final de 2023. No entanto, o francês também testemunhou o surgimento da nova geração e construiu pontes com vários ciclistas em especial com Remco Evenepoel.
Durante a Volta a Espanha de 2023, o belga ofereceu a sua camisola a Noé, filho de Bardet. “Ele ainda a usa”, contou o francês ao Het Nieuwsblad. “Entretanto, também recebeu a camisola branca do Remco, depois da Volta a França do ano passado. Tenho uma boa relação com ele. Penso que experimentei em pequena escala aquilo por que ele passa, senti um pouco da pressão e das expectativas que ele enfrenta hoje em dia.”
Mais do que a admiração pelo talento de Evenepoel, Bardet valoriza a sua autenticidade. “O que gosto no Remco é que ele é ele próprio. Tenho falado com quase todos os ‘grandes nomes’ do pelotão ao longo dos anos e, em alguns casos, sente-se logo que não há grande interesse. O Remco foi diferente, foi aberto e normal. Estou contente por saber que ele também vai estar no Dauphiné, que será a minha última corrida.”
O veterano da Team Picnic PostNL também criou laços com outros jovens talentos, entre os quais Cian Uijtdebroeks, com quem partilha mais do que o idioma do pelotão. “Sigo o Cian desde que venceu a Volta à Europa. Reconheço nele o meu eu mais jovem. É mais talentoso, mas, tal como eu, é uma pessoa bastante calma e que quer fazer tudo da melhor forma possível. Por isso ás vezes dou-lhe alguns conselhos, ou ajudo-o quando é preciso. Uma vez até o empurrei para que ficasse num abanico”. recorda, rindo-se.
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