Sam Welsford teve um dia difícil no Tour Down Under, mas no final tudo acabou por correr bem. Sofreu uma queda logo no início da etapa e foi também deixado para trás na subida final. Mesmo assim, ultrapassou esses obstáculos e sprintou para a vitória com a camisola ocre.
"Aos cinco quilómetros já estava no chão, o que não era o ideal. Além disso, foi um dia difícil. A fuga foi apanhada cedo e depois (a corrida) tornou-se muito nervosa", disse o australiano numa entrevista após a corrida. Foi uma queda que envolveu vários outros ciclistas e que o levou a sofrer alguns ferimentos e a rasgar o equipamento
"Não é muito mau. Eu já estive pior. Acabei de recuperar o lado esquerdo, depois de uma queda durante o campeonato nacional, mas agora é a vez do lado direito. Pelo menos consegui equilibrar um pouco o lado direito", graceja.
Na subida final de Menglers Hill, o ritmo foi forçado por alguns ciclistas que tentavam fugir, e Welsford foi deixado para trás perto do topo, por nao aguentar o ritmo de corrida. Mas a equipa manteve-se ao seu lado e trabalhou para trazer o australiano de volta ao pelotão, a tempo de ainda se posicionarem para o sprint.
"Na última subida estava mesmo no meu limite, foi muito difícil", admite. "Mas tive a equipa à minha volta durante toda a subida, por isso mantivemo-nos calmos e fizemos um bom trabalho para chegar ao topo. Houve muitos ataques nessa altura. Esperava que tudo se conjugasse novamente na descida e, felizmente, isso aconteceu".
"A equipa manteve-se paciente, porque sabíamos que era um sprint longo e difícil. Também por causa do vento. Assumi a liderança um pouco cedo, mas a equipa fez um excelente trabalho", concluiu. Danny van Poppel fez mais um lançamento perfeito, embora este lhe tenha valido um cartão amarelo por ter bloqueado os rivais de Welsford, mas o sprinter principal da equipa conseguiu uma vitória confortável.
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