Sam Welsford não teve uma época fácil em 2024, mas uma coisa que correu bem foi o
Tour Down Under, onde dominou os sprints. Podemos estar a assistir à mesma situação 12 meses mais tarde, quando o sprinter da
Red Bull - BORA - hansgrohe voltou a vencer a primeira etapa do calendário do World Tour.
"Estou a ficar cansado e farto de ter de fazer sempre um sprint tão longo", brincou no início de uma entrevista após a corrida. Era um Welsford de bom humor, depois de ter conseguido repetir o feito de 2024, vencendo a etapa de abertura e assumindo a camisola ocre.
Foi um final incrivelmente rápido, com algumas curvas sinuosas e descidas inclinadas, o que tornou os minutos finais extremamente tensos e provocou mesmo uma queda perto da frente. "Em todas as curvas, os ciclistas mergulharam e, a certa altura, tivemos de nos deixar cair um pouco para trás, para depois voltarmos a subir. A equipa fe-lo de forma excelente. Fomos a única equipa que andou na frente durante todo o dia e estou muito feliz por poder recompensar os meus colegas com uma vitória".
A equipa alemã, como era de esperar, conseguiu levar Welsford ao sprint em posição privilegiada, muito graças ao trabalho do especialista Danny van Poppel. Mas Welsford considera que arrancou demasiado cedo: "Na verdade, até acho que saí da roda do Danny demasiado cedo. Na verdade, ele tinha mais no tanque, mas fez um trabalho tão bom e esteve no lançamento durante tanto tempo... chegámos à frente muito cedo e foi difícil controlar a partir dessa posição".
Ainda na corrida de velocidade, conseguiu segurar Matthew Walls, enquanto Matthew Brennan, da Visma, esteve perto nos metros finais, mas não o suficiente para bater o jovem de 29 anos.
"Senti os outros sprinters a aproximarem-se. Quando comecei, olhei e pensei: oh, ainda está longe", descreveu. "Acabei por os ver a chegar, mas já estava no limite a cinquenta metros do fim. Pensei que o tinha controlado, mas apareceu outra pessoa. Mas eu já estava tão cansado que nem conseguia levantar os braços".