Sete meses depois, ciclista da Alpecin-Deceuninck recupera o título nacional dinamarquês de contra-relógio, após uma desqualificação injusta: "Isto é inaceitável e, por isso, esperamos uma indemnização"

Sete meses depois de ter conquistado o título nacional dinamarquês de contra-relógio individual e de ter sido desclassificado em seguida, Johan Price-Pejtersen foi finalmente premiado com a camisola. Tendo em conta a demora do processo, o atleta de 25 anos da Alpecin-Deceuninck ficou furioso com a União Dinamarquesa de Ciclismo e exige agora que sejam feitas alterações.

"A 21 de junho, ganhei o campeonato dinamarquês de contra-relógio ao cruzar a linha em primeiro lugar, seguido de uma desqualificação injusta. Hoje, 28 de janeiro de 2025, essa decisão foi anulada. 7 meses depois! 7 meses em que não pude usar o Dannebrog, roubaram-me o tempo mais precioso que um ciclista pode ter", diz Price-Pejtersen numa publicação no Instagram. "Os sete meses foram mentalmente difíceis. O orgulho de vestir a camisola de campeão nacional é o pilar de sustentação de uma vida complicada e pouco convencional como atleta e, por isso mesmo, é ainda mais doloroso testemunhar a sua erosão gradual pela arrogância e indiferença da DCU".

Nos últimos sete meses, Mattias Skjelmose, da Lidl-Trek, vestiu a camisola dinamarquesa nas provas de contra-relógio e, segundo Price-Pejtersen, toda esta provação tem sido "devastadora para a já abalada confiança e integridade da DCU". "Por isso, eu e o meu advogado esperamos que a DCU sofra graves consequências internas", exige. "Ninguém pode beneficiar de tal incompetência, tanto da DCU como dos comissários em questão, se a integridade do desporto deve ser protegida".

"Não há dúvida do grande impacto que teve em mim como atleta. Estava no último ano de contrato e as coisas não estavam a correr bem, este resultado era como uma brisa fresca a soprar na minha direção. No entanto, apenas por um curto período de tempo. As oportunidades que o campeonato dinamarquês me poderia ter dado não voltarão a surgir", conclui o dinamarquês. "Isto é inaceitável e, por isso, esperamos uma indemnização da DCU".

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