Tadej Pogacar não esteve ao ataque pela primeira vez nesta
Volta a Itália, preferindo pedalar em segurança para um final extremamente rápido e muito disputado em Andora e preservou a liderança da corrida sobre Geraint Thomas, tal como aconteceu no dia anterior.
"Foi um dia relativamente calmo, sobretudo porque a equipa fez um bom trabalho. Mantiveram-me seguro na frente em todas as partes do percurso, e bem entretido também. Foi um bom dia para nós", disse Pogacar numa entrevista após a corrida, apesar de ter superado um dia com muitas quedas, chuva e um final de alta velocidade. Mas, desta vez, não atacou na subida final nem tentou fazer parte do comboio de Juan Sebastián Molano.
"Isso seria demasiado perigoso, mesmo que o Molano tivesse voltado à frente. No topo do Capo Mele recuei e olhei para o caos à minha frente", explicou. O esloveno cruzou a meta no meio do pelotão, mantendo a camisola cor-de-rosa por mais um dia - um dia em que usou calções pretos, depois de ter sido ameaçado de desclassificação caso usasse os calções grená dados pela organização, como na 3ª etapa.
"Ele teve um dia difícil", disse Pogacar sobre o seu colega de equipa colombiano, que esperava disputar os sprints neste Giro: "O Molano caiu e mudou de bicicleta nos últimos 15 quilómetros. É difícil recuperar em estradas como estas, especialmente se não tivermos uma equipa à nossa volta. É um Giro difícil para ele, mas ele está a gostar. Vai continuar a tentar ganhar a sua etapa". concluiu.