Tadej Pogacar foi a estrela de
Milan-Sanremo, mas não o vencedor. A
UAE Team Emirates fez tudo o que podia para destruir a corrida, e Tadej Pogacar atacou o Poggio duas vezes... Mas não foi suficiente neste sábado, pois não foi possível evitar um final ao sprint.
"Tínhamos um plano, cumprimo-lo, mas falhámos um pouco uns 10% na Cipressa e depois. No final, a equipa teve de esperar demasiado tempo no Poggio, por isso não foi muito difícil", disse Pogacar numa entrevista após a corrida. A UAE Team Emirates teve Alessandro Covi, Isaac Del Toro e Tim Wellens a pressionar na Cipressa, com muita força na primeira metade, mas menos na segunda, porque a equipa não tinha ciclistas. No entanto, no Poggio, Wellens mais uma vez colocou Pogacar para um ataque.
"Tentei atacar duas vezes, tinha pernas incríveis, mas este ano não foi duro que chegasse para a corrida dos grandes trepadores", admite o esloveno. "Fiz tudo o que podia para ficar em terceiro lugar, acho que nesta situação não podia ter feito muito melhor, mas foi por pouco." Pogacar e Mathieu van der Poel tinham uma diferença no topo do Poggio, ma foi reduzida na descida. "Pogi" sperou então pelo sprint final, onde conseguiu um terceiro lugar à frente de Mads Pedersen, mas não teve a velocidade de ciclistas como Jasper Philipsen e Michael Matthews.
"Acho que hoje foi uma das corridas mais fáceis de sempre", disse ele sobre aquela que é agora a edição mais rápida da história da Milan-Sanremo. "Fizemos um ritmo muito fácil nas primeiras horas, mas, de qualquer forma, como disse antes da corrida, tudo tem de ser perfeito e hoje nem tudo foi perfeito. Mas sim, estivemos bem e penso que o pódio era o máximo que podíamos fazer."