A Volta a França volta a ser a corrida mais aguardada da temporada, mas antes dela o
Critérium du Dauphiné promete um aperitivo de luxo. Com os três grandes nomes do ciclismo mundial (Jonas Vingegaard,
Remco Evenepoel e
Tadej Pogacar) alinhados à partida, antevê-se uma semana de competição intensa.
“No Dauphiné não se revela tudo”, afirma
Thijs Zonneveld no seu podcast In De Waaier. “Este ano, todos os grandes nomes vão enfrentar-se diretamente, o que torna a corrida muito especial. Conhecendo os seus egos e a vontade que têm de não perder, será um duelo a sério. Normalmente, vejo o Dauphiné com alguma reserva, continua a ser uma corrida atípica a que, por vezes, damos demasiada importância.”
Com o perfil competitivo de Pogacar, é bastante provável que as principais cartas sejam expostas já no Dauphiné. Contudo, Zonneveld deixa o aviso: é preciso manter algum ceticismo. “O cenário para um jogo de egos está montado. A questão é: quem estará mais disposto a dar largas ao seu orgulho? Vingegaard tem, talvez, o ego mais contido. Já Pogacar parece ter escolhido o Dauphiné para intimidar.”
O esloveno da UAE Team Emirates apresenta-se com uma equipa sólida para a montanha, tendo Marc Soler e Pavel Sivakov como principais escudeiros. Do outro lado,
Jonas Vingegaard contará com Matteo Jorgenson e Sepp Kuss como peças-chave na alta montanha.