Tom Pidock quer lutar pela geral e a Q36.5 Pro Cycling Team leva a carga toda para a Volta a Espanha

Ciclismo
terça-feira, 19 agosto 2025 a 16:37
tompidcock
Falámos recentemente da grande evolução que a Q36.5 Pro Cycling Team tem tido nos últimos 2 anos, aquando da contratação de Eddie Dunbar para 2026, hoje anunciaram também Fred Wright. Estas contratações, tal como a de Tom Pidcock, tornam a equipa apelativa para as grandes voltas e este ano conseguiram convites não para uma, mas para duas competições de 3 semanas, esse feito tem que ser enaltecido. Depois da Volta a Itália, agora é tempo da Volta a Espanha, novamente com o britânico como líder, no entanto há mais destaques.

Estatísticas da Q36.5 Pro Cycling Team em 2025

14 vitórias, 40 pódios, 97 top 10, 24º lugar no ranking UCI 2023-2025

Alinhamento da Q36.5 Pro Cycling Team para a Volta a Espanha 2025

Tom Pidcock
Nickolas Zukowsky
Xabier Azparren
Marcel Campubrí
Fabio Christen
David González
Damien Howson
Já se tinha especulado se o Giro marcaria a transição de Pidcock para voltista, isso não ocorreu, terminou em 16º na geral, sem nenhuma vitória de etapa. Depois disso fez apenas a Clássica de Andorra, terminando em 10º, e a Arctic Race, que perdeu de forma surpreendente para Corbin Strong, terminando em 2º. Para a Vuelta, reafirmou o objetivo classificação geral, desta vez com mais apoio nas montanhas, mas não vai cometer o erro do Giro, se perceber que não tem capacidade para fechar top 10, vai ser inteligente e dar tudo para ganhar uma etapa.
Quando escrevi "com mais apoio nas montanhas", referia-me a David de la Cruz, que não está a fazer uma temporada nada má, aliás, até está a ser a melhor desde 2021, ainda na UAE Emirates. Foi 2º no Sibiu Tour, 2º no Giro d'Abruzzo e 8º no Tirreno-Adriatico. Para além do apoio na montanha, onde será o braço direito de Pidcock, será muito importante no CRI coletivo, tentando minimizar perdas.
Fabio Christen será outra ajuda muito importante, está a ter uma temporada de afirmação, soma 2 vitórias, uma delas atribuída pelos comissários injustamente na Volta à Eslovénia, diante de Rui Oliveira, soma também 11 top 10, em clássicas ou em provas por etapas. Tem sido sempre muito ofensivo e com boa ponta final, pode imiscuir-se em alguns sprints mais duros, fará uma bela dupla com Pidcock.
Howson e Campubrí encerram o bloco da montanha, o primeiro é um ciclista muito experiente, já com 33 anos, esteve também no Giro, e é muito fiável na média montanha e em alguns dias de alta montanha em que esteja inspirado, o segundo é um jovem, ainda não tem muitos lugares de relevo, destaca-se um 6º posto na Volta à Grécia, certamente será forçado a algum trabalho na frente do pelotão, já conhecemos a ambição do seu líder.
Zukowski e Azparren vão trabalhar no terreno plano, serão também muito importantes no CRI coletivo. González fecha o alinhamento, um ciclista que fez toda a carreira na Caja Rural e agora abraçou um novo projeto.
Original: Miguel Marques
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