Rui Oliveira renovou a sua ligação à UAE- Team Emirates por mais 3 anos conforme confidenciou o jovem Luso ao desportivo "O Jogo".
O jovem português de 27 anos cumprirá assim uma ligação de 9 anos à equipa dos Emirados Árabes Unidos e falou sobre o seu ano desportivo, assim como as aspirações que tem para os que aí vêm.
"Não alcancei o que me propus: ganhar uma corrida. Faltou destacar-me" refere, para falar das Clássicas Belgas " Não foi nessas que me faltou ganhar. Queria ganhar uma corrida. Qualquer uma. Como o ciclismo está, ganhar já é bom. Estive perto em Maiorca ( 8º), que foi a primeira que fiz, estava a liderar até aos 50 metros finais, fui ultrapassado na ultima curva" recorda, " Na Omloop (9º) faltou-me sair mais tarde e podia ter feito Top 5. Teria sido fabuloso." para depois falar da E3 e da Roubaix " Na E3 fiz 22º, falhei no Paterberg e podia ter ficado no Top 10. Na Paris - Roubaix ( 52º) descolei no ultimo sector, fico a pouco mais de 1 minuto do Top 15. Não vou dar desculpas e este ano quero fazer melhor, não quero viver dos 'ses'."
Olhando para o pelotão e para a sua especialidade, os sprints, Rui é realista " Em sprints puros é muito dificil. Consigo fazer um bom resultado em grupos restritos. Mas num dia com boa colocação e tendo mais oportunidades, é possivel."
Na
Volta a Espanha deste ano em Saragoça entregou de bandeja uma vitória a Juan Sebastian Molano e foi reconhecido por essa europa fora " As pessoas até estranharam ter festejado daquela maneira, mas já tinhamos tentado vários dias com ele. Não tinha havido aquele lançamento para a vitória. O Matxin disse para ele seguir na minha roda e para sair mais tarde dela. Apanhamos toda a gente de surpresa. Nunca tinha feito um lançamento tão perfeito. Fazer parte do trabalho principal deu outro sabor."
Um olhar para 2024 é a questão que se segue " Estou contente com o meu progresso, mas não cheguei ao auge. Vou tentar ganhar uma corrida e tenho muitos objectivos pela frente: Vou à Volta ao Algarve, farei as Clássicas, como o Roubaix e a Flandres, a Volta a Itália e depois, espero, os Jogos Olimpicos".
Questionado sobre a Grande Volta que lhe faltará correr, a
Volta a França, Oliveira é peremptório " Quero fazer uma, sim. É um sonho para qualquer um. Fiz as outras Grandes Voltas e é das poucas corridas que me falta. Em 2024 é mais dificil, pois tenho os Jogos Olimpicos, que é das coisas que mais tenho em mente. Quem sabe se em 2025 ou 2026..."