"Uma ótima maneira de terminar a época" - Joshua Tarling de volta ao seu melhor com uma vitória convincente no Crono das Nações

Depois de ter lutado por uma forma consistente este ano, Joshua Tarling encerrou a sua campanha de 2025 com um desempenho de tranquilidade e autoridade no Crono das Nações, conquistando a vitória à frente de Jay Vine e Stefan Kung para sublinhar mais uma vez por que razão é considerado um dos melhores especialistas em contrarrelógio do ciclismo.

O britânico parou o cronómetro em 51 minutos e 12 segundos, com uma média de 52,6 km/h no percurso de 45 quilómetros em Les Herbiers. Foi a sua terceira vitória da época, depois dos triunfos anteriores nos contrarrelógios do UAE Tour e da Volta a Itália, e aconteceu depois do que ele próprio admitiu terem sido "uns meses difíceis".

"Estou muito, muito feliz", disse Tarling após a chegada. "É uma óptima maneira de terminar a época. Tudo correu exatamente como esperávamos. Não sabia bem em que forma me encontrava, porque não me senti muito bem no Campeonato da Europa, mas foi uma boa surpresa ver o resultado de hoje. Ter o meu nome na lista de honra desta corrida, ao lado de tantos grandes ciclistas, é uma sensação muito especial".

Desde o primeiro ponto intermédio, o ciclista da INEOS Grenadiers esteve no comando. Liderou em todos os pontos intermédios, com apenas Vine e Mikkel Bjerg a aproximarem-se do seu ritmo. No segundo ponto de controlo, a vantagem de Tarling já tinha ultrapassado os 40 segundos, uma diferença que manteve apesar da deterioração das condições nos quilómetros finais.

A vitória pôs fim ao reinado de Stefan Kung no Crono das Nações e reafirmou a posição de Tarling entre a elite da disciplina. O jovem de 21 anos juntou agora o seu nome, pela segunda vez, a um rol de honra que inclui Tony Martin, Filippo Ganna e Remco Evenepoel, tornando-se também o mais jovem ciclista de sempre a vencer o evento por duas vezes.

A vitória de Tarling marcou também um regresso oportuno à forma depois de um raro dia de folga no Campeonato da Europa, onde terminou fora das medalhas e admitiu mais tarde sentir-se abaixo do seu nível. Em Les Herbiers, no entanto, não houve sinais de cansaço ou incerteza, apenas o mesmo ritmo suave e poderoso que definiu a sua ascensão meteórica desde que se tornou profissional.

"É uma óptima maneira de terminar o ano", disse Tarling. "Depois do verão, não tinha a certeza de como iriam correr as últimas corridas, mas as sensações foram boas e a equipa ajudou-me a preparar perfeitamente. Foi uma época longa, mas estou orgulhoso do que alcançámos".

Ao assinar com mais uma vitória imponente em França, a mensagem de Tarling foi clara: as dificuldades iniciais de 2025 ficaram para trás e o futuro parece mais rápido do que nunca.