Valentin Paret-Peintre revela o calendário de 2026, com o objetivo de “completar a trilogia”

A Soudal - Quick-Step concluiu o seu primeiro estágio de inverno da época, após dez dias sediados em Calpe, Espanha. Para Valentin Paret-Peintre, que se prepara para a sua segunda temporada com a formação belga em 2026, o estágio deu um arranque produtivo ao ano.

“Correu tudo bastante bem, com bom tempo tirando esta terça-feira e, sobretudo, sem quedas”, disse Paret-Peintre em entrevista ao Le Dauphiné. “Estou satisfeito com o estágio. Cheguei um pouco menos em forma do que no ano passado porque comecei a treinar mais tarde, mas a base e o trabalho de endurance estão feitos.”

O francês de 24 anos revelou ainda os planos para as últimas semanas de pré-época antes do arranque competitivo. “Agora vamos tirar alguns dias de descanso, aproveitar as festas, antes de regressar duas vezes a Calpe em janeiro (de 05.01 a 16.01 e depois de 24.01 a 31.01) para trabalhar mais a intensidade.”

Para lá dos treinos e das obrigações com patrocinadores, o estágio serviu também para fechar os calendários de corrida. Segundo Paret-Peintre, o seu programa está “quase totalmente definido.” A temporada deverá começar na Volta a Omã, de 07.02 a 11.02, onde conquistou a primeira vitória pela Soudal em 2025 e foi segundo na geral, atrás de Adam Yates.

O seu calendário, naturalmente sujeito a alterações, inclui a Paris-Nice de 09.03 a 16.03 e a Tour Auvergne-Rhône-Alpes (antigo Critérium du Dauphiné) de 08.06 a 15.06. E depois disso, salvo contratempos, regressará à Grande Boucle.

“O nosso papel será procurar vitórias de etapa e, se houver oportunidade, posicionarmo-nos na classificação geral. E depois disso, espero poder fazer a Vuelta”, disse, explicando a ambição de “completar a trilogia.”

Tendo já vencido etapas na Volta à Itália em 2024 e na Volta a França 2025, Paret-Peintre pode juntar-se ao restrito grupo de 114 corredores que somaram triunfos em etapas nas três Grandes Voltas. A sua anterior presença na Vuelta terminou cedo em 2025, quando uma doença o obrigou a abandonar após a quarta etapa.