Wilco Kelderman sobre a importância das clássicas canadianas: "São boas sessões de treino para o Campeonato do Mundo"

Wilco Kelderman teve um bom teste de pernas no Canadá. As duas clássicas do World Tour mostraram ao ciclista holandês o que deve ser trabalhado com vista ao próximo Campeonato do Mundo de Ciclismo em Zurique, na Suíça.

"Foi uma corrida difícil", disse ele ao WielerFlits após o GP de Montreal. "A Emirates tornou-a muito difícil, andando sempre a todo o gás na subida mais longa. Também se pode ver quem é o mais forte, mas por trás disso está a corrida. Eu senti-me bem. Tentei atacar mais algumas vezes, mas no final não resultou. Taticamente, é fácil quando Tadej Pogacar está envolvido, mas quando ele se foi, tornou-se fisicamente ainda mais difícil."

Nos próximos Campeonatos do Mundo, Kelderman será presenteado com um circuito local, tal como no Canadá. "Não estava a pensar nisso. Claro que tentamos fazer algumas horas extra, mas estas são boas sessões de treino para o Campeonato do Mundo. É apenas um bónus. Sinto-me muito bem. É que o GP do Quebec foi demasiado fácil. Estive bem em Montreal. Tentei atacar algumas vezes e depois não tive nada no sprint. Mas isso não importa".

É evidente que o ciclista da Team Visma | Lease a Bike vai assumir um papel de coadjuvante na Suíça. "Zurique vai ser muito difícil. Espero que o Mathieu esteja bem para lutar nas subidas. Depois veremos como o posso ajudar no final e como vamos jogar. Mas primeiro quero fazer um bom resultado na Volta ao Luxemburgo."