Ceylin del Carmen Alvarado não gosta de perder e não é agradável ser piloto numa era com Fem van Empel - e também Puck Pieterse e Shirin van Anrooij. Depois do segundo lugar no Campeonato Europeu de Cyclocrosse, ela sorriu regularmente, como sempre, mas também ficou claro que a situação atual não é inteiramente do seu agrado.
Até há dois anos, Alvarado era a grande esperança do ciclocrosse feminino holandês. Ganhou muitas vezes e tinha o mundo a seus pés, até que sofreu um revés. Primeiro foi uma perturbação da contagem sanguínea, seguida, pouco depois, de uma lesão no pulso. Nos últimos dois Invernos, esteve um pouco atrasada, pelo que é bom vê-la de novo na frente.
O problema é que ganhar é quase impossível. Alvarado ficou em segundo lugar em Beringen, Overijse, Maasmechelen e agora no
Campeonato da Europa. Ficou em terceiro em Waterloo e só ganhou quando Van Empel não participou em Ruddervoorde. É difícil lidar com isso, não é? "Gostaria de ganhar todos os fins-de-semana, mas temos de aceitar que a Fem está muito forte neste momento. Continuo a querer ganhar todas as semanas, mas isso também depende do percurso e das condições. Talvez um dia a consiga vencer", confidencia ao In de Leiderstrui.
Quando lhe perguntam se está desiludida com a prata, ri-se. Depois, num tom mais sério: "É 50-50. Por um lado, estou desiludida, mas, por outro, foi o melhor que consegui fazer hoje. A Fem é sempre muito forte, mesmo hoje. Ela mereceu-o, por isso está tudo bem. As faixas de lama eram mais adequadas para mim, mas a última parte com as subidas era para ela. Também aí ela fez a diferença".