Eli Iserbyt tem estado numa boa fase da época, liderando atualmente o Superprestige e a Taça do Mundo. O belga terá provavelmente esse objetivo como principal objetivo a manter durante o resto da época, uma vez que a luta pelas vitórias se tornará difícil com o regresso de
Mathieu van der Poel,
Wout van Aert e
Tom Pidcock.
"Já não será pela vitória, mas pelo pódio. Sou realista quanto a isso", disse Iserbyt à VTM após a vitória em Flamanville. O belga está no pelotão há vários anos, mas acredita que não será capaz de igualar os ciclistas que estão agora a chegar para rivalizar com ele nas principais corridas. No passado, já os igualou, mas não com frequência e, por vezes, tornou-se dispendioso tentar fazê-lo no início das corridas. O mais provável é que tente manter-se consistente e correr por pontos para manter a liderança na Taça.
O jovem de 26 anos ganhou seis corridas este ano, incluindo as duas Taças do Mundo de França. Em termos de vitórias, tem tido muito sucesso. Agora começa uma fase diferente da época... "Há quatro anos que ando atrás de uma utopia, mas no final, os contos de fadas continuam a ser contos de fadas. Eu quero, mas já foi tanto e tão difícil que não vou desperdiçar as minhas forças desnecessariamente", Iserbyt é honesto.
Com o regresso de Wout van Aert às corridas no próximo fim de semana em Essen e de Tom Pidcock na semana seguinte, teremos novas figuras na frente das corridas masculinas. Durante a quadra natalícia, em especial, os três estarão de volta às corridas e em busca de vitórias de renome. Entretanto, os experientes ciclistas de cross sentem bastante a fadiga, como mostra Thibau Nys, que está a fazer uma pausa na disciplina depois de sofrer de dores nas costas.