Eli Iserbyt vai para tribunal contra o homem que lhe atirou cerveja no Koppenbergcross: "O que aconteceu ali é a pior coisa que pode acontecer no ciclocrosse"

Eli Iserbyt tem tido uma época muito atribulada até ao momento. Para além da vitória na Heerderstrand, não ficou fora do pódio em nenhuma das corridas que disputou, incluindo o recente Campeonato da Europa de Pontevedra. Mas a sua desclassificação em Beringen foi um ponto alto e o facto de lhe terem atirado cerveja para cima no Koppenbergcross foi outro...

"Condicionalmente, posso estar muito satisfeito. Acho que ainda preciso de um ou dois por cento para competir pela vitória em todas as corridas", partilhou Iserbyt com a Wielerflits. "Embora eu já esteja a fazer isso, há sempre alguém melhor. Pelo menos é o que deduzo das quatro corridas desde a minha suspensão". Como tem sido o caso no passado, o homem da Pauwels Sauzen - Bingoal está focado na consistência e acredita que com uma pequena melhoria da sua forma física ele pode lutar e conquistar vitórias com mais frequência.

É o que provavelmente fará ao longo de toda a época, sem qualquer período de inatividade, ao contrário da maioria dos outros ciclistas. No ano passado venceu a Taça do Mundo e o Superprestige, e esteve na luta pela vitória no Troféu X2O durante a maior parte do inverno. Embora tenha falhado a primeira ronda do Superprestige, devemos vê-lo a tentar fazer o mesmo que na temporada passada nos próximos meses.

Sobre o arremesso de cerveja que foi vítima na semana passada, o belga também fez uma atualização da situação: "O que aconteceu ali é a pior coisa que pode acontecer no ciclocrosse. Cabe-nos a nós responder de forma adequada. Penso que quase cinco pessoas já apresentaram queixa contra essa pessoa. Temos um advogado envolvido no caso. Isto é algo que não deve voltar a acontecer no futuro, porque causou-nos um efeito de choque. É por isso que já não é óbvio aceitarmos que coisas destas aconteçam".

Leia também

Quem são os 10 melhores ciclistas portugueses desde o ano 2000? Vitor Gamito, Candido Barbosa, Rui Sousa, Rui Costa...

Dois anos depois das lesões que ameaçaram a sua carreira, o dinamarquês especialista em clássicas volta a renovar com a equipa World Tour