Felipe Nystrom é um ciclista que tem estado nas manchetes nas últimas semanas, mas a sua situação é bastante diferente da média dos profissionais. Atualmente, não é financiado por nenhuma equipa ou patrocinador, pelo que depende de uma campanha no GoFundMe para poder completar a época.
Apesar de o ciclocrosse não ser o desporto mais bem financiado, a maioria dos ciclistas que o praticam podem desfrutar da modalidade como um trabalho a tempo inteiro. Mas não é esse o caso de Nystrom, depois do incidente em Gavere, onde parou para tirar uma selfie com um fã, antes de ser empurrado por Mathieu van der Poel, que o estava a ultrapassar. No entanto, as reações após o incidente foram boas, e o ciclista costa-riquenho continua a correr, sendo uma figura popular no terreno.
Nystrom conta ao Wielerflits a sua história, na qual explica como descobriu o ciclismo já nos seus 30 anos e, através de uma série de circunstâncias inesperadas, se tornou o ciclista mais famoso do país centroamericano nesta disciplina. No entanto, as suas limitações são muitas, tendo apenas uma bicicleta, por exemplo, com material que está longe de ser de luxo. Atualmente, também financia as suas próprias viagens, estadias, equipamento e taxas de corrida. Mas os fãs têm a oportunidade de ajudar o corredor de 40 anos a competir durante o resto da época. Ele admitiu que, se não tiver o dinheiro, não será possível ficar até ao Campeonato do Mundo em Tabor, no início de fevereiro, apesar de ter conquistado o lugar.
Se desejar fazer um donativo para o GoFundMe pessoal de Nystrom, pode fazê-lo através do seguinte link:
https://www.gofundme.com/f/cycling-dreams-from-recovery-to-racing-in-europe?referrer=post_donate