Lars van der Haar arrefece a ideia de uma revolta contra a UCI após a polémica da Taça do Mundo

O mundo do ciclocrosse entrou recentemente em frenesim após os comentários inflamados do presidente da UCI, David Lappartient. No entanto, de acordo com o campeão nacional holandês Lars van der Haar, muito foi feito de nada.

"Penso que esta agitação tem sido uma espécie de tempestade numa chávena de chá", diz van der Haar em conversa com a GCN. "A UCI entrou em pânico, mas toda a gente tem faltado às Taças do Mundo há cinco anos, desde que foram acrescentadas mais etapas. Antes disso, não se pensava em faltar, mas agora toda a gente falta a uma ou duas aqui ou ali".

"Não penso que os planos de David Lappartient sejam o caminho a seguir, mas vamos sentar-nos juntos e fazer com que a Taça do Mundo volte a ser grande - é tão simples quanto isso", diz van der Haar sobre a explosão do Presidente da UCI. "Penso que oito ou nove Taças do Mundo entre outubro e os Mundiais é o melhor caminho a seguir".

As preocupações com a próxima ronda da Taça do Mundo em Dublin levaram a equipa Baloise Trek Lions, de Lars van der Haar, a enviar uma equipa muito limitada para a Irlanda. "Planeámos tudo mas, no final, não fiquei satisfeito com a forma como teria de o fazer, porque teria de enviar os meus pais com duas bicicletas para Dublin e depois teria de fazer Kortrijk com duas bicicletas", explica. "Mas, no fim de contas, estamos a fazer as duas corridas a meio do percurso e, se vai haver lama - o que provavelmente vai acontecer -, talvez não seja suficiente com duas bicicletas. É possível, mas teria sido um stress tão grande que decidi, juntamente com a equipa, não ir a Dublin."