O crosse de Natal que "paga de bom grado" qualquer que seja o valor pedido pelas maiores estrelas do ciclocrosse!

Se excluirmos Hulst, a primeira corrida de fundo da quadra natalícia, apenas o Cross de Diegem, a 30 de dezembro não conta com Mathieu van der Poel nem com Wout van Aert. Em grande parte, isto pode ser atribuído ao seu horário noturno, mas o organizador da corrida diz que ainda está disposto a pôr van Aert a correr depois de ter excluido uma corrida do seu plano inicial.

"Já existe aqui o Turbo Cross de Average Rob, que traz muitos espetadores. Jonathan Borlée (corredor) e Luca Brecel (jogador de snooker) estão a chegar, eles também são estrelas que atraem pessoas", disse Francis Bosschaerts numa entrevista com Wielerflits.

Wout van Aert adoeceu e não participou em Mol, a primeira corrida do seu calendário planeado. Bosschaerts está consciente dessa possibilidade, apesar de ser pouco provável. "Não sei, de momento, se é um problema. Normalmente, sabe-se com uma semana de antecedência se os grandes corredores vêm ou não. Eles estabelecem o seu preço, assina-se o contrato e paga-se. Não há negociações com Van Aert, Van der Poel e Pidcock. Eles decidem por si próprios onde vão correr".

Até agora, decidiram não participar no Diegem Cross, um duro golpe para os organizadores da corrida que já tinham manifestado o seu desapontamento. No entanto, o revés de Van Aert abre ligeiramente a janela para a corrida Superprestige. "Mas se o Van Aert telefonar um dia destes, ele pode certamente começar", acrescenta.

"Ele pode vir cá, não há problema. O que quer que ele peça, nós pagamos de bom grado", chega mesmo a dizer. "Mas, no final, isso não nos vai fazer diferença. Estive em Mol na segunda-feira e, duas voltas antes do final, o público já estava a entrar na tenda. Não havia tensão e, portanto, não havia ambiente. Diegem é mais um cross de ambiente. E talvez sejamos o ciclocrosse mais emocionante deste período".

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