Depois do incidente da cuspidela de
Mathieu van der Poel na Taça do Mundo de Hulst a organização do Koksijde Duinencross quer evitar que a situação se repita e, por isso, está a tomar medidas de contenção
Na quinta-feira, depois de terem explorado o percurso em Koksijde, os participantes na corrida podem indicar à polícia os espetadores mais desordeiros ao longo do percurso. A organização quer eliminar as maçãs podres do público antes da corrida. "Se, durante o treino, os ciclistas forem confrontados com pessoas que os ataquem com vaias e palavrões ou que os ataquem com copos de cerveja e urina, podem avisar-nos antes da partida", explica o organizador Jan Deramoudt em conversa com o Het Nieuwsblad.
"Enquanto organização, estamos a tomar a iniciativa de eliminar este problema do ciclocrosse. Como organização, é nosso dever cuidar tanto do público como dos ciclistas. Todos devem poder experimentar o ciclocrosse de uma forma divertida e segura: quer estejam a apoiar, a trabalhar ou a andar de bicicleta", afirma Deramoudt.
Adrie van der Poel aplaude a iniciativa da organização do Duinencross. "É uma iniciativa fantástica, mas também é triste e brutalmente lamentável que a organização tenha de contratar mais pessoas para a segurança e o bem-estar dos corredores. Isso também significa custos adicionais para eles. Esperemos que não tenham de o fazer novamente no futuro e que a má conduta volte a desaparecer. Não houve qualquer negatividade durante o último cross. Estou contente".