A organização das provas de ciclocrosse do outro lado do Oceano Atlântico foi muitas vezes objeto de críticas, embora Sven Nys gostasse de elogiar mais as provas de ciclocrosse nos Estados Unidos.
"Demos aos nossos atletas a liberdade de escolherem se querem ou não fazer a travessia para a América. No entanto, não suportamos as despesas da viagem a Waterloo", afirmou Bart Wellens, de 45 anos, chefe de equipa do Circus-ReUz-Technord, no contexto da próxima etapa da Taça do Mundo em Waterloo.
Nys, chefe de equipa da Baloise Trek Lions, também se fez ouvir. "Depois da Bélgica, não há nenhum país no mundo onde se organizem tantas corridas de ciclocrosse como nos Estados Unidos. Por exemplo, só no Wisconsin, realizam-se quinze corridas de ciclocross todos os fins-de-semana. Gostaria de agradecer a todas as pessoas que tornam isso possível. Elas merecem que haja pelo menos uma corrida da Taça do Mundo por ano", afirmou.
"A Taça do Mundo é uma classificação que queremos ganhar com a equipa. É por isso que vamos com um quadro alargado. É uma tarefa difícil", comenta o honesto. "Ganhar é bom, o segundo lugar é o ponto de equilíbrio e a partir do terceiro lugar sofremos uma derrota. Penso que ainda vale a pena e espero que haja mais competições no futuro", conclui com uma análise dos custos.