Peter Stetina sobre a crescente popularidade das corridas de gravel: "Os profissionais da estrada estão a aperceber-se de que isto não é apenas um programa de reforma"

As corridas de gravilha nos EUA estão a tornar-se cada vez maiores, ao ponto de já se terem realizado cerca de 700 eventos de gravel só no país norte-americano. Este facto traz inevitavelmente um certo nível de profissionalização da disciplina, algo que um dos pioneiros das corridas de gravel, Peter Stetina, apenas saúda.

"Há tantas formas diferentes de pintar as coisas, mas o gravel está num espaço muito interessante neste momento", diz Stetina à GCN. "Não creio que o gravel tenha perdido o que o tornava especial, mas houve certamente dinheiro suficiente investido nele que o tornou extremamente profissional."

"Agora há uma componente do gravel que é uma corrida de elite sem todos os outros ingredientes que o distinguem, por assim dizer. É apenas uma progressão natural do desporto e já disse em entrevistas que, em parte, a culpa pode ser minha, por ser um dos primeiros profissionais de gravel, ou por estas grandes séries de corridas terem começado, ou por a UCI ter entrado."

"Os profissionais da estrada estão a aperceber-se de que este não é apenas um programa de reforma. É a sua própria disciplina e é difícil à sua maneira única. Kasia Niewiadoma e Mohoric têm dito isto. Está a encontrar o seu lugar profissionalmente e está a quebrar a barreira nas corridas que pensava que, se não fosse uma corrida World Tour, não tinha importância".