A Shimano terá alegadamente vendido componentes produzidos por "escravos modernos" na sequência de uma flutuação nas operações relacionadas com a pandemia de Covid, de acordo com uma investigação do The Telegraph.
A empresa japonesa compra componentes a um fornecedor da Malásia - Kwang Li Industry - que foi acusado de explorar trabalhadores migrantes do Nepal. Os trabalhadores da fábrica dizem que foram sujeitos a abusos físicos e ameaças, a deduções salariais e taxas de recrutamento ilegais e a suspensões não pagas.
O porta-voz da Shimano disse ao The Telegraph: "Esta é uma acusação séria e vai contra aquilo em que acreditamos na Shimano. Estamos atualmente a investigar o assunto com as partes relevantes e tomaremos as medidas adequadas para garantir a resolução da situação".
Vamos esperar pela divulgação de mais pormenores da investigação, assim como as repercussões que o gigante japonês poderá sofrer com a descoberta destas informações tornadas públicas.