A Alpecin tem a formula para o sucesso na Paris-Roubaix: "No próximo ano todos os olhos estarão postos em nós, mas estaremos preparados"

Ciclismo
segunda-feira, 16 dezembro 2024 a 18:00
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Nos últimos dois anos consecutivos, a dupla da Alpecin-Deceuninck, Mathieu van der Poel e Jasper Philipsen, terminaram a Paris-Roubaix, nos lugares mais altos do pódio. Com a aproximação do inicio da época de 2025, Philipsen já está a afinar o motor com os olhos postos nas Clássicas do próximo ano.

"Fiquei muito contente com a forma como tudo correu", reflectiu o belga de 26 anos sobre a sua campanha nas Clássicas de 2024, em conversa com a Cycling Weekly. "Fazer o que fizemos na Paris-Roubaix durante dois anos seguidos é realmente muito especial. No próximo ano todos os olhos estarão postos em nós, mas estaremos preparados. Seria óptimo se voltássemos a ganhar em Roubaix, mas ficarei feliz se estiver bem e ganhar outra Clássica. É muito difícil apontar especificamente para uma, porque isso significa que temos de estar perfeitos a 100%. Mas estamos dependentes de muitas circunstancias"

Além do segundo lugar consecutivo na Paris-Roubaix, atrás do líder da equipa, Van der Poel, Philipsen também conquistou a primeira vitória da sua carreira num Monumento, batendo Michael Matthews e Tadej Pogacar e levantando os braços na Milan-Sanremo. Na Volta a França, embora não tenha conseguido uma segunda Camisola Verde, Philipsen conseguiu três vitórias em etapas, provando a sua versatilidade como ciclista.

"Durante a época estamos mais virados para as corridas clássicas e treinamos regularmente para essas corridas específicas. Na Volta a França, vou tentar melhorar mais nos sprints e concentrar-me nisso, mas penso que o que fizemos no ano passado correu bastante bem, por isso vamos tentar fazer mais ou menos o mesmo e tentar ter uma campanha de primavera bem sucedida", afirma Philipsen, antevendo o que o espera em 2025. "Serei sempre um sprinter e os sprints serão o meu ponto forte, mas não vão ser o meu principal objetivo na primeira metade do ano."

"Ainda estamos a definir os pormenores do meu calendário, mas não vou ao Tour Down Under nem nada do género. O ano passado correu muito bem, por isso não precisamos de mudar muitas coisas. Vamos mudar os meus treinos depois das Clássicas e começarmos a adaptação para os sprints novamente, mas será mais ou menos uma abordagem muito semelhante à deste ano."

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