O ciclista da Arkéa ponderou meter uma acção judicial contra van Gils depois do Tour: "Nunca me pediram desculpa. Isso tipifica bem o Maxim Van Gils como pessoa"

Ciclismo
segunda-feira, 16 dezembro 2024 a 16:51
amaurycapiot

A segunda Volta a França da carreira de Amaury Capiot terminou com numa grande desilusão, após uma queda feia no final da 13ª etapa. O ciclista belga viu-se forçado a abandonar a corrida um dia mais tarde.

Agora, pouco mais de cinco meses depois, o corredor de 31 anos da Team Arkéa - B&B Hotels continua a sentir os efeitos desse acidente, dando a Capiot muitos motivos de preocupação antes do inicio da época de 2025, em que entra no seu ano de contrato com a equipa francesa;

"Ainda estou a recuperar do acidente que tive na Volta a França", diz Capiot em declarações ao Sporza no campo de treinos da Arkéa - B&B Hotels em Calpe, Espanha. "Está a sarar bem, mas quando faço agachamentos ainda tenho algumas dores. Depois de algumas horas na bicicleta, por exemplo, o meu tendão do lado direito começa a doer. Mas deverá ficar bom com os exercícios de fortalecimento e as massagens."

A queda foi grave e levou Capiot e a Arkéa - B&B Hotels a considerar a possibilidade de intentar uma ação judicial contra o causador da queda, Maxim van Gils, então na Lotto Dstny. "Eu e a equipa pensamos seriamente nisso. E se eu continuar a sofrer nos próximos anos devido a essa queda e por consequência tiver piores desempenhos? Isso é algo que não se sabe imediatamente após a queda, mas que daqui a seis meses podemos ter respostas. Mas vamos partir do princípio de que tudo vai correr bem".

Embora as quedas façam parte dos perigos de quem é ciclista, Capiot ficou desapontado com a reação de Maxim Van Gils nos dias e semanas que se seguiram, afirmando que nunca recebeu um pedido de desculpas do seu compatriota. "Não se falou muito do assunto", recorda. "Nunca me pediram desculpa. Isso tipifica bem o Maxim Van Gils como pessoa".

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