A apenas 8 dias da Volta a França ainda não está claro quem vai fazer parte do alinhamento da INEOS Grenadiers

Ciclismo
sexta-feira, 27 junho 2025 a 14:30
carlosrodriguez
A Team Visma | Lease a Bike e a UAE Team Emirates – XRG já apresentaram os seus alinhamentos para a Volta a França, mas há equipas que, a poucos dias da Grand Depart, continuam com indefinições. A INEOS Grenadiers é um desses casos, mantendo ainda alguma margem para afinar o seu bloco final.
“Tivemos um bom estágio, tudo correu bem, por isso foi perfeito. Mas ainda não está totalmente claro quem vai ao Tour”, revelou Laurens De Plus em declarações ao IDLProCycling. A formação britânica realizou recentemente um estágio em altitude com os seus principais elementos para o Tour, mas ao contrário de anos anteriores, não chega à prova com foco exclusivo na luta pela geral.
Carlos Rodríguez deverá ser o líder para a classificação geral, com o apoio de Geraint Thomas, Thymen Arensman e o próprio De Plus, embora todos eles possam também ter alguma liberdade para perseguir triunfos parciais. O trio Kwiatkowski, Ganna e Tobias Foss oferece profundidade e qualidade ao conjunto, mas há ainda uma vaga por preencher. Entre os candidatos destacam-se Magnus Sheffield, Axel Laurance, Bob Jungels e Connor Swift.
Depois de uma primavera sólida, De Plus parece ter garantido o seu lugar. Foi terceiro na Volta ao Algarve, sexto na Volta à Catalunha e desempenhou um papel determinante ao serviço de Ganna no Tirreno-Adriatico. A sua Volta à Suíça acabou por terminar de forma precoce, mas o rendimento global deixa poucas dúvidas quanto à sua utilidade.
“O ambiente está mais descontraído, temos mais liberdade por parte da direção, o que torna tudo mais divertido. Claro que isso também nos torna mais atrativos, mas, sejamos honestos, não temos um Remco Evenepoel, um Tadej Pogacar ou um Jonas Vingegaard”, comentou o belga de 29 anos, consciente da diferença de estatuto para os principais favoritos.
A abordagem da INEOS à edição de 2025 da Volta a França passa, assim, por uma reinvenção táctica e estrutural. “Estamos a reinventar-nos e temos mesmo de o fazer se quisermos voltar aos grandes resultados. Para mim, o mais importante será chegar bem à última semana. Mas quero estar lá para ajudar os nossos líderes sempre que for preciso. E a primeira semana será fundamental, sobretudo para a Ganna”, concluiu.
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