É evidente que a Bahrain - Victorious não quer ter outra época medíocre como a de 2024, em que ficou entre as piores equipas do WT. Mas em vez de uma grande remodelação do plantel, a equipa decidiu manter uma base sólida e continuar a trabalhar com os seus jovens talentos. E há também um grande talento que se junta à equipa - Lenny Martinez.
Na Bahrain - Victorious, o foco está principalmente na juventude. "Demos muita liberdade aos jovens ciclistas, mas também tivemos muito azar com quedas e doenças", disse o diretor-geral da equipa, Milan Erzen, ao jornalista Daniel Benson.
"Especialmente com quatro dos nossos ciclistas a apanhar COVID durante a Vuelta e três que tiveram de regressar a casa na primeira semana. Foi difícil, mas o ciclismo é uma questão de altos e baixos. Mesmo as melhores equipas, num ciclo de três anos, acabam por ter sempre um ano difícil. Aprendemos que não podemos continuar a adormecer".
Um início de ano difícil foi um fator importante para a má época da equipa. "Se pensamos que estamos a fazer tudo bem e não estamos a pensar fora da caixa, já estamos atrasados. Em 2024, esse foi sem dúvida um dos erros que cometemos no início da época e foi difícil recuperar disso."
Com a contratação de Lenny Martinez, a Bahrain - Victorious adquiriu um dos talentos mais promissores do desporto. Estará nas opções da equipa para a Volta a França e os planos para o ciclista natural de Cannes são ambiciosos. "Escolhi o Lenny quando ele era um júnior. Penso que ele tem capacidade para ser um bom ciclista de CG, mas o nosso principal objetivo não é apenas a Volta a França ou as vitórias em etapas. Queremos mostrar o seu potencial em França e o nosso objetivo é fazer dele o melhor ciclista francês desta década. Essa é uma das nossas prioridades".
Ainda assim, a equipa vai levar as coisas com relativa calma com o jovem francês de 21 anos. "Na primeira parte da época veremos, porque ele vai correr o Paris-Nice e depois o Dauphiné, em França, e algumas clássicas na segunda metade. Vai partilhar o papel de líder na equipa com Santiago Buitrago, pelo que ambos estarão sob menos pressão. Ambos vão disputar a Volta a França".
No Tour, a equipa não vai necessariamente lutar pela classificação geral, apesar de ter alguns bons trepadores na equipa. Em vez disso, vai concentrar-se em objectivos mais pequenos: "É mais importante ganhar duas etapas do que terminar em décimo lugar na classificação geral".