A Cofidis contrata um antigo nutricionista da equipa de F1 McLaren e da seleção inglesa de Rubgy, em mais um tentativa de se manter no World Tour

A Cofidis terminou a época de 2024 - a segunda do ciclo de três anos - no 18º lugar, o primeiro acima da linha vermelha, cerca de 2500 pontos à frente da Arkéa - B&B Hotels e da Uno-X Mobility. Para ajudar os seus esforços em 2025, a equipa francesa contratou um nutricionista que anteriormente trabalhou com a McLaren e a seleção inglesa de Rugby.

É uma tentativa da equipa francesa para se revitalizar, num inverno em que muita coisa mudou na equipa, com 12 contratações e outras tantas saídas. No que diz respeito ao pessoal, a equipa também contratou o britânico Scott Gilham, que será um dos nutricionistas da equipa para a próxima época. "Em todos os ambientes em que trabalhei, tentei aprender o mais possível sobre os atletas, as suas necessidades e a forma de melhorar a sua nutrição e desempenho", afirmou Gilham em declarações ao Cyclingnews.

A equipa terá um novo conjunto de líderes como Alex Aranburu, Dylan Teuns e Emanuel Buchmann, que se juntam a Bryan Coquard. Será uma época difícil, mas muito importante, uma vez que a equipa pode garantir a manutenção no World Tour por mais três épocas se conseguir manter-se acima da linha de água.

O treinador italiano Mattia Michelusi é outro dos novos membros da equipa, que explicou o plano à agência noticiosa americana: "Queremos optimizar tudo o que faz parte do desempenho dos atletas. A ideia é encontrar a ligação certa entre todos os aspectos relacionados com o desempenho. Queremos reunir as peças do puzzle, montá-las e colocá-las no lugar certo. Queremos trabalhar com pessoas que vêm de outros países e que têm uma cultura desportiva diferente", afirmou Michelusi. "É importante aprender com os melhores para ajudar o grupo a progredir."

Leia também

John Degenkolb elogia Van der Poel: "De todos os ciclistas que conheci na minha carreira, Van der Poel é o mais impressionante que já vi"

Marc Madiot sobre o aumento exponencial do dinheiro do ciclismo na década de 2020: "Não faz sentido continuar a chamar-lhes equipas, se estão a investir 50 milhões de euros"