O pelotão profissional pede mais hidratos de carbono do que nunca, e as marcas de nutrição parceiras da elite do ciclismo lutam para que a oferta satisfaça a procura.
Cientistas desportivos especializados em hidratos de carbono estão envolvidos numa corrida para descobrir novas maneiras de fornecer níveis sem precedentes de carbohidratos aos atletas da maneira mais rápida e eficaz possível.
"Há uma espécie de 'corrida ao armamento' agora", brincou Tobias Christensson, Chefe de Nutrição da Maurten, à Velo. “Sem dúvida de que estamos a assistir a uma tendência de outros seguirem o que estamos a fazer, procurando fornecer mais carbohidratos, com mais facilidade, sem problemas estomacais”.
"Há Cinco ou seis anos atrás, o consumo máximo de carbohidratos era de 60 gramas por hora, depois era de 90, agora é de 120", disse Vasilis Anastopoulos, treinador da Astana-Qazaqstan Team, à Velo. "Desde que essas bebidas e géis com alto teor de carbohidratos foram introduzidos, vimos impactos realmente positivos nos ciclistas. É um verdadeiro 'game changer'"
"Antes, tu podias abastecer 120 gramas por hora, e as pessoas faziam isso, mas era muito mais difícil. Poderias precisar de cinco ou seis géis, por exemplo. Era difícil para o estômago e difícil de tolerar mentalmente. É muito mais simples e mais seguro agora", acrescentou o nutricionista da Ineos Grenadiers, Aitor Viribay Morales.
“Consumir mais de 100 gramas de carbohidratos por hora é a nova norma no pelotão profissional”, disse Dave Colley, da Precision Fuel and Hydration. "Adaptámos a nossa gama nos últimos anos para ajudar a tornar mais fácil atingir estes números mais elevados."