Neste momento a Israel - Premier Tech tem 16 ciclistas que estão no seu ultimo ano de contrato. Com Chris Froome e Jakob Fuglsang a provavelmente pendurarem as suas bicicletas no final da época, a situação em torno dos contratos dá à direção da equipa a liberdade de adaptar o plantel para 2026, uma vez que a equipa tem quase certo o seu regresso ao World Tour, dada a sua posição confortável na classificação do ranking da UCI.
Além disso contam com uma forte equipa de desenvolvimento, com vários job«vens ciclistas bastante promissores que estão prestes a dar o passo para a equipa principal no próximo ano, como são os casos do nosso Daniel Lima, do belga Floris Van Tricht e do espanhol Pau Martí.
"Temos vindo a trabalhar no reforço do núcleo da equipa há já algum tempo e isso traduziu-se numa maior profundidade. Como resultado, podemos agora andar a um nível mais elevado em diferentes tipos de corridas. Foi isso que vimos em 2024. Tivemos 29 vitórias e oito ou mais vieram de corridas do World Tour", disse o chefe de equipa Kjell Carlstrom ao jornalista Daniel Benson.
No entanto os líderes mais importantes da equipa, como Derek Gee, Stevie Williams ou Corbin Strong, já estão garantidos para as próximas épocas e, por isso, não há pressa em fazer contratações. "A primeira parte da época vai mostrar-nos mais sobre a direção que precisamos de tomar, mas não temos de nos preocupar com escolhas imediatas para já. Já trouxemos alguns corredores experientes e temos um núcleo forte sobre o qual nos podemos apoiar", afirmou o finlandês.
Se há alguma coisa que falta na equação da IPT para 2026, é um líder de topo absoluto, idealmente para as classificações gerais. "Pode ser difícil atrair ciclistas que já estão entre os 30 primeiros do ranking da UCI, especialmente se tiverem outras opções no World Tour. Mas vemos que o Corbin Strong, o Stevie Williams e o Derek Gee se desenvolveram bem nos últimos anos. Haverão certamente oportunidades para os nossos ciclistas chegarem ao topo", concluiu.