Apesar de apenas um pelotão reduzido ter entrado no sprint final da 13ª etapa da
Volta a França, houve ainda uma queda no último quilómetro que causou grande agitação. Amaury Capiot, da Arkéa, foi tocado num ombro por Maxim Van Gils, da
Lotto Dstny, com ambos os ciclistas a irem ao chão com bastante força. Mais tarde o júri da corrida considerou o jovem belga culpado, mas o diretor desportivo da Lotto, Kurt Van de Wouwer, não concorda com esta decisão unilateral.
De Lie escapou por pouco à queda no último quilómetro
O acidente também atrasou
Arnaud De Lie, o finalizador escolhido pela Lotto Dstny, que ficou arredado de disputar o sprint para a vitória. "Estamos a fazer uma corrida muito forte, mas não somos recompensados por isso", diz Van de Wouwer. "Nos Pirinéus vai ser muito difícil para nós, por isso hoje foi uma grande oportunidade para tentarmos ganhar. A desilusão veio depois da corrida terminar, mas podia ter sido muito pior", refere o chefe de equipa, referindo-se ao facto de o próprio De Lie ter escapado à queda.
À WielerFlits, Van de Wouwer também fez o balanço da Lotto Dstny após quase duas semanas de Volta a França. "Penso que terminámos seis vezes entre os cinco primeiros. O nosso objetivo era uma vitória em etapas e nesse aspeto ainda nos falta alguma coisa, mas se olharmos para os resultados em geral, podemos olhar para trás com satisfação. O Arnaud também está a fazer aqui a sua primeira Grande Volta. Já terminou quatro vezes entre os cinco primeiros, pelo que o balanço é positivo. Mas está a faltar a cereja no topo do bolo".