A Grã-Bretanha está numa crise relativa no que diz respeito ao ciclismo de estrada e a situação continua a piorar. Uma das poucas equipas profissionais que restam, a
Trinity Racing, não estará na estrada em 2025 por falta de fundos.
Foi esta mesma falta de fundos, devido à redução dos patrocínios e ao aumento dos custos de funcionamento, que levou à decisão, conforme relatado pelo
CyclingWeekly. Este é um grande golpe, depois de o mesmo ter acontecido a outras equipas nos últimos anos e da própria INEOS Grenadiers terem tido dificuldades. A equipa do World Tour associou-se recentemente a uma equipa alemã de sub-23.
Isto é especialmente mau para as ambições de desenvolvimento de talentos numa nação que, na última década e meia, ganhou várias edições da Volta à França. Ciclistas como Tom Pidcock e Ben Healy saíram daqui para se tornarem estrelas, Cameron Mason é a figura de proa do ciclocrosse britânico e, por exemplo, no inverno passado, a dupla de velocistas Paul Magnier e Luke Lamperti partiu para a Soudal - Quick-Step.
O DD da equipa Peter Kennaugh foi anunciado esta semana na equipa Astana Qazaqstan, o que suscitou novas questões. Em declarações à agência de notícias americana, Kennaugh deu uma ideia da situação atual: "Trinity, penso que eles vão continuar, mas apenas como uma equipa de BTT. Isso ainda não está confirmado, apenas pelas últimas conversas que tive com alguns dos tipos que lá trabalham. Quase como uma pequena equipa de desenvolvimento para a equipa Specialized Factory, acho eu."