A nova equipa americana de George Hincapie apresentou oficialmente a sua candidatura ao ProTour

Entre o desaparecimento de três equipas profissionais de sucesso no final de 2025, há também motivos para otimismo no pelotão internacional. A lista de candidaturas World Tour e ProTour para 2026 traz boas notícias, com duas novas equipas a subirem ao escalão ProTeam. A húngara MBH Bank Ballan CSB, herdeira da histórica estrutura italiana Colpack, sobe de nível. E surge ainda um novo projeto americano: a Modern Adventure Pro Cycling, liderada por George Hincapie. Com o regresso de várias provas de relevo nos Estados Unidos em 2026, os adeptos americanos têm razões para sonhar com um novo ciclo de crescimento.

A equipa apresentou todos os documentos exigidos até 15 de outubro, tornando-se elegível para a licença ProTeam. Nos últimos seis meses, tem estado concentrada em construir o seu primeiro plantel. O regulamento exige um mínimo de 20 ciclistas, e a Modern Adventure Pro Cycling deverá alinhar com uma formação entre 20 e 21 elementos na época de estreia, com alguns nomes já a despertar atenção no mercado.

Embora ainda não tenha havido confirmação oficial sobre a composição definitiva, os líderes esperados da nova estrutura serão Riley Pickrell (Canadá, atualmente na Israel - Premier Tech) e Mark Stewart (Reino Unido, Solution Tech - Vini Fantini). A estes juntam-se regressos sonantes ao pelotão profissional, como Stefan de Bod (África do Sul, ex-Astana, EF e NTT), Scott McGill (EUA, ex-Human Powered Health) e Leo Hayter (Reino Unido, ex-Ineos Grenadiers).

Além de alguns nomes europeus experientes, o projeto oferecerá também uma oportunidade de progressão aos melhores talentos norte-americanos da atualidade, como Cole Kessler (EUA, atualmente na Lidl-Trek Development Team). No total, os ciclistas americanos deverão representar cerca de metade do plantel, com o restante composto por corredores oriundos de países de língua inglesa, como o Reino Unido, o Canadá e a Nova Zelândia.

O objetivo de Hincapie e da sua equipa é claro: criar uma base sólida de desenvolvimento nos Estados Unidos que permita aos jovens talentos competir com regularidade na Europa e crescer num ambiente estruturado, com uma identidade própria.