Com o seu principal líder, Primoz Roglic, fora da corrida, a
Red Bull - BORA - hansgrohe viu-se numa situação difícil. Uma equipa construída apenas com o objetivo de apoiar o seu líder na luta pelo pódio da
Volta a França teve de repente de encontrar novos objetivos para a corrida. Este domingo, a formação alemã parece ter renascido das cinzas e partiu para um ataque total com Jai Hindley na fuga. O seu diretor desportivo, Rolf Aldag, estava orgulhoso, apesar dos favoritos à CG terem acabado por anular o ataque.
"Foi uma grande luta", exala Aldag num
vídeo no X da equipa. A sua equipa tentou vencer a etapa a partir de uma fuga, mas não tiveram sucesso. "Penso que não podíamos ter feito mais. Estávamos um pouco perdidos no sábado, por já não termos o nosso líder, Primoz, na corrida. Compreensivelmente, demorámos um dia para nos reencontrarmos."
O grande objectivo da Red Bull BORA era levar Roglic ao sucesso
"Hoje de manhã, havia um grande espírito no autocarro da equipa, toda a gente queria ir para a fuga, na esperança de que não fosse mais um dia para os homens da CG. Em determinado momento, penso que tínhamos quatro homens (Hindley, Sobrero, Jungels, Denz) na fuga em seis... O que é que se pode pedir mais?" pergunta Aldag em tom retórico. "Os homens estavam absolutamente comprometidos com a corrida. Eles continuaram a acreditar."
"Até uma equipa de classe mundial como a Visma | Lease a Bike estava com dificuldades. Tornámos as coisas muito difíceis para eles. Provavelmente, a corrida era decisiva e eles tiveram de queimar todos os seus cartuchos e o Vingegaard teve de atacar mais cedo. Depois, as coisas mudaram e passámos a ser uma espécie de espectadores a ver os melhores ciclistas do mundo. Pogacar atacou o Vingegaard e pensamos 'Uau, eles correm a um nível realmente impressionante'", conclui Aldag. Afinal, ele teria gostado de ver Roglic a lutar contra os dois...