Richard Carapaz foi o ultimo dos resistentes da fuga do dia: "Quando o Tadej e o Jonas nos alcançaram, tentei segui-los... mas eles estavam num ritmo diferente."

Depois da UAE Team Emirates de Tadej Pogacar ter aniquilado completamente a fuga de ontem, muitos esperavam que o esloveno desse um pouco de descanso aos seus colegas de equipa e desse uma oportunidade aos aventureiros que fossem para a fuga. No entanto, o grupo que incluía Richard Carapaz rapidamente percebeu que os seus esforços seriam em vão, uma vez que desta vez era Jonas Vingegaard que tinha planos para atacar a etapa. Ainda assim, o equatoriano e os seus companheiros de fuga deram luta nas encostas do Plateau de Beille. Para o ciclista da EF Education-EasyPost, o resultado foi um 9º lugar na etapa.

"Foi uma boa fuga, mas o pelotão não nos deu vantagem suficiente para fazermos a última subida. Lutámos com tudo o que tínhamos, mas sabíamos que era muito difícil que a nossa fuga fosse bem sucedida", partilhou o ciclista mais combativo da etapa em comunicado de imprens

Os fugitivos tinham uma vantagem de 2:30m no inicio da Plateau de Beille, mas comandados sob o ritmo brutal de Matteo Jorgenson, a diferença caiu rapidamente para 50 segundos. Foi então que Jonas Vingegaard arrancou a cerca de 10 quilómetros do fim levando consigo o camisola amarela. O duo rapidamente apanhou os restantes fugitivos e Carapaz era o último homem que restava, mas nem mesmo o vencedor do Giro de 2019 conseguiu aguentar muito tempo. "Quando o Tadej e o Jonas nos alcançaram, tentei segui-los o mais possível... mas eles estavam num ritmo diferente."

Carapaz ainda pode olhar para o seu desempenho de hoje com orgulho. "Antes do Tour estive doente e isso fez-me ficar um pouco pior do que esperava. Mesmo assim, consegui vestir a camisola amarela um dia. Agora estou a fazer outra corrida. Ainda há muitas oportunidades nas montanhas e estou muito feliz porque sinto que as minhas pernas estão a melhorar."