A SD Worx não quer deixar fugir a vitória na Volta à Flandres Feminina: "Com Anna Van der Breggen, teremos três cartas para jogar"

Nos últimos anos, a SD Worx - Protime tem-se afirmado como a força dominante do pelotão feminino do WorldTour. E, antes da batalha desta tarde na Volta à Flandres, a formação neerlandesa pode orgulhar-se de alinhar com três sérias candidatas à vitória.

No centro das atenções está, inevitavelmente, a campeã do mundo Lotte Kopecky, que parte com a responsabilidade de defender o estatuto de principal favorita. “É uma corrida especial, por isso merece um par de calções especiais”, sorriu a belga em declarações à Sporza, explicando a escolha de uns calções brancos para assinalar a ocasião. “Esta corrida deixa-me nervosa, mas no bom sentido. Não tanto nos dias anteriores, mas a partir do momento em que saio do carro e entro no percurso, a tensão cresce. Felizmente, é algo que me motiva em vez de me bloquear".

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Apesar do desempenho aquém das expectativas no Dwars door Vlaanderen, Kopecky mantém a confiança, tanto em si própria como nas suas colegas Lorena Wiebes e Anna van der Breggen, que regressa ao mais alto nível. “Talvez não estivesse suficientemente fresca na quarta-feira, mas dormi bem nos últimos dias e isso pode fazer a diferença. Tentei não me deixar afetar demasiado, porque sei que, depois de um dia mau, normalmente vem um bom. Estou entusiasmada. Acredito que a combinação entre mim, a Anna e a Lorena pode ser muito forte".

A dupla Kopecky-Wiebes tem sido uma das mais temíveis desta primavera, com a campeã do mundo a sacrificar-se frequentemente em prol da sua colega nos finais ao sprint. Hoje, o cenário poderá inverter-se, mas Kopecky garante que não há obrigações: “A Lorena não tem de fazer nada. Já vivemos grandes momentos juntas e sei que isso voltará a acontecer. Não tem de ser hoje".

Do lado de Wiebes, o sentimento é recíproco. “Não podemos forçar nada. Quero realmente retribuir à Lotte, mas essas coisas surgem naturalmente. Dependerá da situação de corrida. A verdade é que a Volta à Flandres favorece mais a Lotte do que a mim, pelas subidas. Vou tentar aguentar o máximo possível. E com a Anna, temos três cartas muito fortes para jogar".

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