A UCI introduz alterações no mercado de transferências de ciclistas: A regra de agosto chegou ao fim, equipas que sejam culpadas por contratos ilegais são banidas por 1 ano

A União Ciclista Internacional (UCI) introduziu alterações importantes no seu regulamento de transferências. Estas alterações marcam uma mudança significativa na forma como os contratos e as transferências de ciclistas passarão a ser tratados. As novas regras foram concebidas para regular de forma mais eficaz as transferências dos ciclistas entre equipas e proporcionar um quadro mais claro para a contratação de ciclistas.

O jornalista Raúl Banqueri partilhou os pormenores específicos destas alterações. Os novos regulamentos introduzem várias alterações importantes que afectarão todas as equipas e ciclistas profissionais. Entre os ajustes mais relevantes estão a eliminação de datas fixas para o anúncio de contratações e a introdução de sanções para contratações consideradas ilegais.

Imaginamos que a UCI queira evitar situações como as que envolveram o atleta Cian Uijtdebroeks e as equipas Team Visma | Lease a Bike e a BORA - hansgrohe, como aconteceu no ano passado.

Leia também

Simon Yates assina pela Visma | Lease a Bike para 2025

Seguem-se os pormenores completos dos novos regulamentos, tal como descritos por Raul Banqueri:

• Haverá datas livres para assinar contratos válidos. Acabou-se a espera até 1 de agosto para anunciar as contratações para a próxima época.
• É mantida uma janela única de 1 a 15 de agosto para as mudanças de equipa durante a época.
• Os acordos entre equipas para a transferência de ciclistas sob contrato são regulamentados, embora os métodos de pagamento das transferências continuem a ser proibidos.
• São introduzidas sanções para as transferências ilegais, caso se prove que a rescisão do contrato do ciclistas é ilegal. O ciclista será suspenso por 3 meses e a equipa culpada será banida por uma época (com exceção dos ciclistas subsidiários ou neo-profissionais)".

Leia também

Sir Bradley Wiggins sem casa depois de declarar falência: "É uma confusão. Ele perdeu tudo, tudo mesmo"

Christian Prudhomme sobre a importância do governo francês para a Volta a França: "Se o Ministro do Interior não nos apoiar, não haverá Volta a França"