A Visma não conseguiu repetir o truque para bater Pogacar no Col de la Loze: "Tentamos de tudo, mas ele voltou a ser..."

A Team Visma | Lease a Bike não teve receios ao arriscar um ataque a Tadej Pogacar, ainda a 80 quilómetros da meta, mas o esloveno, sempre sólido, não mostrou qualquer sinal de fraqueza nas subidas do Col de la Madeleine e do Col de la Loze. Mesmo após uma tentativa de ataque, Pogacar respondeu com mais uma aceleração perto do topo do Col de la Loze, afastando-se de Jonas Vingegaard e aumentando a sua vantagem na classificação geral em 11 segundos.

O diretor desportivo da Visma, Grischa Niermann, reconheceu a força de Pogacar após a etapa, afirmando em entrevista à NOS: "Tentámos de tudo, mas o Tadej voltou a ser o mais forte. Se temos de recuperar 4 minutos e meio, não podemos esperar pela última subida. Sabíamos que a hipótese do Pogacar quebrar na Madeleine era pequena, mas tínhamos de tentar."

Apesar da ousadia da estratégia, Niermann admitiu que na sua opinião, era improvável que Pogacar cedesse, refletindo a confiança revelada pelo esloveno durante toda a prova. "Para ser honesto, nunca pensei por um momento que ele fosse ceder, mas se temos um plano, não vamos parar após dois minutos de o começar. Foi uma corrida justa e o Tadej acabou por se revelar um pouco mais forte do que o Jonas."

Após a Madeleine, o grupo da frente viveu um impasse, com nenhum homem disposto a atacar Pogacar até ao inicio da subida para o Col de la Loze. "Ninguém queria puxar e não íamos continuar com o Pogacar na nossa roda", explicou Niermann. "Sentimos que era melhor para aquele grupo reentrar."

Quanto à subida de Loze, o diretor desportivo analisou a situação: "Esta subida não era adequada para um ataque, excepto nos últimos 5,5 quilómetros. Era óbvio que o Jonas ainda iria tentar. Tentámos tudo, mas o ciclista mais forte está de amarelo. Temos de viver com isso. Vamos tentar novamente amanhã, mas é provável que o resultado seja o mesmo."