Depois de sete épocas de sucesso com a
Soudal - Quick-Step, Remi Cavagna vai correr com as cores da
Movistar Team em 2024. Antes da sua partida, porém, o jovem de 28 anos enviou uma mensagem de despedida sentida ao grupo Wolfpack.
"Quando entrei para a equipa em 2017, vim para lá depois de um período sólido com a equipa Klein Constantia, onde me diverti muito. Na altura, não sabia nada sobre ciclismo, mas o pessoal da equipa devo ajudou-me a encontrar o meu lugar e a aprender, o que foi muito útil à medida que fui progredindo", recorda Cavagna. "Depois, quando viajei para Denia para o primeiro campo de treinos com a grande equipa, fiquei impressionado ao perceber que estava no mesmo pelotão que
Julian Alaphilippe,
Tom Boonen ou
Philippe Gilbert. Era algo formidável para mim, um jovem de 21 anos".
Ao longo do seu tempo na Quick-Step, Cavagna obteve muitos sucessos pessoais. "Um dos momentos mais importantes destes últimos sete anos foi a minha vitória na Volta à Califórnia", observa. "Estive no ataque desde o início, depois deixei cair o meu companheiro a mais de 80 quilómetros do fim e ganhei por sete ou oito minutos. Foi o meu primeiro sucesso na Volta ao Mundo e posso dizer que tudo mudou depois da Califórnia. Pensando nisso agora, posso dizer que é uma das minhas melhores vitórias, a par da etapa da Vuelta que ganhei em Toledo em 2019 e do Campeonato Nacional, há dois anos."
"Fico emocionado ao pensar em todos os grandes momentos que tive na equipa Soudal Quick-Step, houve tantas corridas bonitas e vitórias inesquecíveis com os rapazes. Se tiver de citar apenas uma, seria a Volta a Espanha de 2019", continua Cavagna. "Foi uma corrida louca! Conquistámos cinco vitórias, estivemos no centro da ação naquele dia louco até Guadalajara, quando atingimos uma média de 52 km/h, e o Philippe ganhou depois daquela que foi a etapa mais rápida da história da corrida. Foi simplesmente fantástico".
Embora esteja entusiasmado por se juntar à Movistar, a saída da Soudal - Quick Step deixa Cavagna com uma ponta de arrependimento. "Sei que vou ter saudades de todos, desde os ciclistas ao pessoal, porque, como já disse muitas vezes no passado, a Wolfpack é e será sempre a minha segunda família, mas isto é o ciclismo. Estou triste por partir, mas quero agradecer a todos os presentes e dizer-lhes que espero vê-los na estrada no próximo ano".
