Aleksandr Vlasov, disposto a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para ajudar Roglic em 2024: "Temos plena confiança em Primoz, é um ciclista que pode vencer a Volta à França"

Após a entrada de Primoz Roglic para a BORA - hansgrohe, Aleksandr Vlasov está entusiasmado por poder correr ao lado do esloveno em 2024.

No próximo verão, na Volta a França, Vlasov será um dos principais tenentes de Roglic, que tentará finalmente conquistar a até agora esquiva Camisola Amarela. "Fui eu que o pedi, mas penso que a equipa já pensava o mesmo", diz Vlasov ao In de Leiderstrui sobre a sua participação em França. "É a maior corrida do mundo e vejo-a como uma edição especial com a chegada a Nice, porque eu próprio vivo no Mónaco."

O jovem de 27 anos há muito que é visto como alguém com potencial para disputar Grandes Voltas ou, pelo menos, pódios e, embora esse não seja o seu objetivo na Volta a França de 2024, Vlasov espera que correr ao lado de Roglic e aprender com o seu novo colega de equipa o ajude a dar o próximo passo.

"Temos plena confiança no Primoz, ele é um ciclista que pode ganhar a Volta à França. Esse é também o objetivo da equipa e estamos todos totalmente empenhados nisso, o que me parece muito bom", explica Vlasov. "É claro que ainda não sabemos qual será o resultado final, mas, de qualquer forma, será uma experiência maravilhosa. Quanto a mim, tenho a certeza de que vou aprender muito com isto, também para o futuro."

"Achei que eram óptimas notícias, foi uma boa surpresa", diz Vlasov sobre o que pensou inicialmente quando soube da assinatura de Roglic com a equipa. "Gosto de correr com estrelas, porque podemos aprender muito com elas: como é que elas abordam as coisas, como é que correm? Ele também vive no Mónaco, por isso, por vezes, falamos um com o outro durante os treinos. O Primoz é muito descontraído, simpático e aberto, acho que é um tipo muito simpático. Isso também é bom de ver, porque se um líder se sente bem, nós também nos sentimos bem".

Com o contrato de Vlasov também a terminar no final do ano, o ciclista está consciente de que precisa de um bom ano. "2023 não foi o meu melhor ano, mas não tenho stress nem pressão. Sei que posso alcançar bons resultados, por isso tudo vai correr bem", insiste. "Ainda não sei qual será o meu futuro, mas isso é algo que virá naturalmente. Estou apenas a dar o meu melhor, como sempre.