ANÁLISE - O ressurgimento da INEOS em 2025!

A INEOS Grenadiers passou de melhor equipa de ciclismo do mundo, uma força dominante nas Grandes Voltas, para uma equipa que tomou decisões desportivas questionáveis nos últimos anos. Em 2024, atingiram um ponto baixo com resultados medíocres, tendo em conta o seu orçamento considerável. No entanto, a equipa britânica parece ter encontrado uma nova energia com o início de 2025.

A saída de Tom Pidcock afectou, sem dúvida, a equipa a nível puramente desportivo, mas, visto de fora, parece que a equipa está mais fresca, mais coesa e com menos tensões internas. Com o talento de que dispõe, a equipa parece estar a reencontrar o seu caminho.

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Até agora, o início da época tem sido bastante promissor para eles e, mais importante, estamos a vê-los correr como uma equipa dominante e vencedora novamente, apesar de ainda lhes faltar um verdadeiro candidato às Grandes Voltas. Dito isto, Geraint Thomas, que está no seu último ano como profissional, e Carlos Rodríguez estão a ter desempenhos de alto nível. Esta época, conquistaram vitórias no Campeonato da Colômbia com Egan Bernal, na Clasica Jaén Paraíso Interior com Michal Kwiatkowski e 3 vitórias em etapas do WorldTour: Joshua Tarling no contrarrelógio do UAE Tour, Filippo Ganna no Tirreno e Magnus Sheffield na última etapa do Paris-Nice.

Foi nestas duas últimas corridas, Tirreno-Adriatico e Paris-Nice, que voltamos a ver a INEOS dominar. No Tirreno, lideraram a corrida com um Filippo Ganna excecional, que, apesar de não ter vencido, terminou em segundo lugar, derrotado por pouco por Juan Ayuso. Esteja atento à sua forma na Milan-Sanremo.

No Paris-Nice, estiveram incrivelmente ativos, atacando em todas as etapas de montanha e, na quinta etapa, juntamente com a Visma, atacaram a etapa dos ventos cruzados. No final, terminaram com 3 ciclistas no top-10, com Thymen Arensman inclusive a fechar pódio.

Como dissemos, esta não é a INEOS da era Froome, mas está a começar a parecer-se com ela novamente. O próprio Ganna é claro quanto à ambição da equipa, como afirmou após o Tirreno-Adriatico: "Como equipa, queremos voltar a ser a número um do mundo. É um longo caminho, vai levar tempo, mas vamos tentar melhorar e subir mais. É um ano longo, mas começamos muito bem".

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