No dia 8 de março o pelotão feminino vai enfrentar uma das mais duras e emocionantes clássicas do ciclismo profissional - a
Strade Bianche Feminina. Fazemos a
antevisão da corrida.
Serão 13 os sectores de gravilha, naquela que é uma das corridas mais emocionantes do ano. Sem dúvida que haverá muito espetáculo entre as trepadoras e as especialistas em clássicas, que têm um percurso cheio de oportunidades para fazer a diferença.
Mais de 50 quilómetros em estradas de gravilha num total de 135 quilómetros, com a primeira metade da corrida a ter os sectores mais longos, sendo a segunda metade da corrida mais dura e íngreme. As ciclistas terão de enfrentar um circuito final de duas voltas com o brutal Colle Pinzuto e Le Tolfe antes de se dirigirem para Siena, onde o tradicional final na Piazza del Campo decidirá a corrida após a subida da Via Santa Caterina.
Siena - Siena, 135 quilómetros
Esta poderá ser uma das melhores listas de partida de sempre na história do ciclismo feminino. Falta-nos a grande Lotte Kopecky, mas a verdade é que temos duas dúzias de ciclistas de classe mundial que podem fazer a diferença numa corrida que é frequentemente caótica. A sorte, o posicionamento e a táctica serão muito importantes, especialmente quando temos tanta gravilha no início da corrida. Consideramos Vollering, Pieterse e Longo Borghini ligeiramente acima das restantes e podemos ver as mesmas duas ciclistas que atacaram na Omloop Het Nieuwsblad a tentarem fazer a diferença nas subidas.
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Demi Vollering,
Puck Pieterse,
Elisa Longo Borghini** Liane Lippert, Blanka Kata Vas, Silvia Persico
* Katarzyna Niewiadoma, Cecilie Uttrup Ludwig, Cédrine Kerbaol, Evita Muzic, Juliette Labous, Christina Schweiberger, Riejanne Markus, Mavi García, Lorena Wiebes, Anna van der Breggen, Pauline Ferrand-Prevot, Fem van Empel,
Escolha: Puck Pieterse
Original: Rúben Silva